"Portugal é um país pequeno, não tem cabimento a proliferação de urgências a funcionar mal e a gastar recursos preciosos que podem ser investido em centros maiores. Tem cabimento sim, exigir Urgências bem equipadas e uma forma rápida de lá chegar, e para as situações menos graves, unidades mais "básicas" no atendimento. Exigir uma rede mais eficaz de cobertura do INEM, de modo a que se chegue a qualquer ponto do país em tempo útil. é isso que faz a diferença, não o ter uma tasca qualquer aberta ao lado de casa."
Estas palavras são da autoria da Cristina que por ofício e profissão lhe reconheço autoridade.
(http://riquita1303.blogspot.com/2007/02/urgncias-i.html). É clicar para confirmar.
«Sabes o que me lembra este céu? Mais ou menos: a guerra dos astros. Tal e qual. A guerra dos mundos. Um sol maléfico, que tenta destruir a maquete, e sete planetas menores que tentam defendê-la.» [Finisterra, Carlos de Oliveira]
domingo, fevereiro 25, 2007
sábado, fevereiro 24, 2007
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
Zeca Afonso
O tempo fica desordenado e o espírito perdido na noite. É a poesia que faz os amantes, dizem.
Hoje, o poeta assombra-nos nesta vivência que levamos. A todos nos marcou, e na nossa memória brota um lutador convicto, um lutador em que as homenagens, sentidas, trazem mais saudade e mais memória. São estas homenagens que nos trazem vida.
Quando um amigo morre, é nosso dever ressuscitá-lo.
terça-feira, fevereiro 20, 2007
segunda-feira, fevereiro 19, 2007
A minha aldeia
"A minha aldeia é um mundo horizontal só debruado, muito a nascente, pelas serras do Buçaco e do Caramulo e, contemplando os pontos cardiais do quadro, a vista alonga-se em extensa monotonia até se perder numa linha de contornos azuis e verdes" (Silvério Manata, no Reino dos Nabos, Edições Colibri)
sexta-feira, fevereiro 16, 2007
Carlos Paredes
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
Retratos do trabalho (1)
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
Tempo de construção (9)
(clicar na imagem para aumentar)
Tem sido um trabalho várias vezes interrompido, o que levou a entrar pelo Inverno onde a disposição e condições faltam para a sua realização. Se clicarem sobre o marcador Hobby poderão ver parte da evolução construtiva das gêmeas.
A cítara
“A actual guitarra portuguesa provem directamente da cítara do século XVI, tendo esta resultado de modificações e aperfeiçoamentos da cítola medieval, frequentemente mencionada nos textos dos trovadores galaico-portugueses.”
Estas são palavras de Pedro Caldeira Cabral, um dos mais profundos conhecedores e praticante do nosso actual instrumento.
Referendo de 11 de Fevereiro 2007
domingo, fevereiro 11, 2007
sábado, fevereiro 10, 2007
São canos, Senhor! (2)
Sardão do S.Caetano/Cantanhede.
É na verdade uma tampa de um saneamento que não existe, mas colocada em conjunto com os tubos para o aparato eleitoral de Outubros já passados. Nenhum destes equipamentos funcionam ou têm utilização prevista de quando e como.
"Antes da inauguração, os canos entrarão em manutenção, se é que estão em condição ou funcionarão. Pois se fizesse do saneamento a ligação, dali sairia muito cagalhão para animar a população, que festas não faltam nem faltarão para lembrar a eleição.
Ão, ão, ão. Porra pra tanto cão!"
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
No dia de reflexão
Quantas mulheres que afirmam que se deve penalizar quem pratique o aborto o já o praticaram? E quantas o irão praticar no próximo sábado, no dia da reflexão?
Interessante saber da posição pública do padre de Viseu, Manuel Costa Pinto, de 79 anos, ao defender que a mulher deve ser libertada "dessa coisa vergonhosa que é o julgamento e os exames à sua vagina".
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
Vinho e mel
Capitulo 1
1 Cântico dos cânticos, que é de Salomão.
2 Beije-me ele com os beijos da sua boca; porque melhor é o teu amor do que o vinho. ........................................................
Capitulo 5
1 Já entrei no meu jardim; colhi a minha mirra com a minha especiaria, comi o meu favo com o meu mel, bebi o meu vinho ...................................................................................
terça-feira, fevereiro 06, 2007
Marcha dos cavalinhos
Manuel José Vidigal foi um afamado guitarrista que viveu nos últimos anos do século XVIII e princípios do século XIX. Não existem notícias biográficas deste músico, mas um livro publicado por um viajante inglês fez larga referência ao seu merecimento e qualidades, apresentando ao mesmo tempo, como espécimen da música portuguesa, uma modinha, Cruel saudade, composta por Vidigal (Sketches of Portuguese Life, etc. by A. P. D. G. Cap. 12.º pág. 221.).
Em 4 de Janeiro de 1796 deu um concerto em seu benefício anunciado na Gazeta de Lisboa, em 19 de Dezembro anterior, nos seguintes termos:
"Segunda feira 4 do mez que vem se ha de fazer hum Concerto vocal e instrumental no Palacio do Excellentissimo D. José Lobo á Boa-vista, em beneficio de Manoel José Vidigal, no qual cantarão os musicos de S. M. Capranica, Longarini e Bertocci; tocará o dito Vidigal na Guitarra ingleza, Grua no Rabecão e Legras na Rabeca. Os bilhetes se achão no Café do Largo de S. Carlos e na loja da Gazeta, pelo preço de 1.600 réis cada um."
P.S. “Esta referência à guitarra inglesa tocada por Vidigal é importante para que não haja dúvida quanto ao instrumento utilizado na presente obra, dada a frequente ambiguidade entre os termos 'viola' e 'guitarra'. A viola referida em obras impressas da mesma época (por exemplo no Jornal de Modinhas, n.º 19, 1796) será a viola de cinco ordens; a guitarra inglesa, 'instrumento importado' como refere Manuel Morais [Morais, 2003], terá surgido em Portugal na segunda metade do século XVIII e acabou por se tornar, algumas décadas mais tarde e sujeita a algumas transformações, no instrumento hoje designado por guitarra portuguesa.”
Nota do Manel: O texto em causa é da responsabilidade de Catarina Latino - Responsável do Centro de Estudos Musicológicos (clicar) . Baseado no que li e ouvi de Pedro Caldeira Cabral, há aqui falta de verdade que a senhora Catarina deve corrigir.
Post repetido (clicar para abrir)
Um poema de Natália Correia a João Morgado
«O acto sexual é para ter filhos» - disse na Assembleia da República, no dia 3 de Abril de 1982, o então deputado do CDS João Morgado num debate sobre a legalização do aborto.A resposta de Natália Correia, em poema - publicado depois pelo Diário de Lisboa em 5 de Abril desse ano - fez rir todas as bancadas parlamentares, sem excepção, tendo os trabalhos parlamentares sido interrompidos por isso:
Já que o coito - diz Morgado -
tem como fim cristalino,
preciso e imaculado
fazer menina ou menino;
e cada vez que o varão
sexual petisco manduca,
temos na procriação
prova de que houve truca-truca.
Sendo pai só de um rebento,
lógica é a conclusão
de que o viril instrumento
só usou - parca ração! - uma vez.
E se a função faz o órgão - diz o ditado -
consumada essa excepção,
ficou capado o Morgado
domingo, fevereiro 04, 2007
Retratos do trabalho
Últimos retoques na ferramenta de aparar gitos e macelotes.
As amostras da peça a produzir,carter de caixa de velocidades em liga de alumínio obtida por fundição injectada em alta pressão, apresentam-se em primeiro plano, em baixo.
sábado, fevereiro 03, 2007
Quantos são? Como te chamas?
«Mãe, como foste capaz de me matar?» e «Como consentiste que me cortassem aos bocados, me atirassem para um balde? (...) Por acaso pensavas comprar uma máquina de lavar ou um aspirador, com os gastos que talvez eu te iria causar?», são algumas das frases que se podem ler neste texto intitulado «Carta à minha Mãe», levada pelos miúdos do Jardim de infância Aquário, em Setúbal.
Este tipo de campanha, que mais baixo já não pode descer, é o sinal de mais um símbolo de poder a perder pelos de grupos de pessoas do tipo do Sr. César das Neves e outros que por aí pululam e vivem de capelinhas à babuje das crendices de quem é inocente e não tem culpa de o ser.
Só cá faltavam uns movimentos pela vida do óvulo e do espermatozóide, o não ao coito interrompido ou pela penalização da auto satisfação, porque punhetas só com grelo á vista, feitas à mão e com cheirinho a bacalhau.
P.S. Agora, aparece nesta confusão estratégica de quem está contra a despenalização da mulher que aborte, pois é esta a questão e não outra, quem esteja pela despenalização, mas mantendo o aborto como crime.
Repito : O SIM dá para todos os lados .
Não passa de estratégia da confusão .
Contributo: http://www.youtube.com/watch?v=oMYzdf4t8IY (clicar)
sexta-feira, fevereiro 02, 2007
Amonites
Estas fotos obtidas hoje em Portunhos, Cantanhede, são de amonites que do fundo mar se levantaram. Fiquei a saber quais são as amonites fêmeas e quais são os machos em função das marcas transversais do caracol, mas também em função de outras pistas que aqui vos deixo.
Desafio a descobrir qual a amonite fêmea, assim como agradeço a identificação do fóssil estranho aqui encontrado.
quinta-feira, fevereiro 01, 2007
Não ao não
Tive a oportunidade de ouvir a parte final do debate na TSF, e graças a esta coisa da Internet apanhei o LINK. Basta clicar para ouvir.
Ouvir do senhor professor doutor João César da Neves qualquer coisa como: “uma mulher violada não deve ser obrigada a educar aquele filho. Mas matar (abortar) aquela criança só porque a sua origem não é a desejada não é uma coisa aceitável. A adopção é a solução razoável”. É para mim inatingível o que se passa na cabeça desta douta criatura. E sabemos nós que as adopções de uma criança ariana são garantidas!
O burro e o doutor
Afinal o ministro das gaffes e economia disse a verdade acerca do país de mão-de-obra barata.
Logo vieram a terreiro os mesmos de sempre, profissionais do sindicalismo e oportunistas por lugares políticos. Vivemos um tempo em que nos indignamos ao ouvir a verdade e muito pouco fazemos para a alterar, e quando ela dói, até tapar o sol com a peneira se torna válido.
Esta verdade, que chateia, tem raízes culturais.
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