Neste avizinhar de
pós pandemia nota-se uma procura de Mão-de-obra pelas empresas a aumentar, ao
mesmo tempo um aumento de pessoas sem trabalho, e as vagas em aberto não estão
a ser preenchidas.
Há aqui um quebra-cabeças
ou será antes um paradoxo?
Estamos a caminho
do segundo ano de afastamento de uns dos outros, longe das conversas descuidadas
e das trocas informais de ideias.
Eu sinto que alguns
afastamentos afetivos irão ocorrer com os espaços e a informalidade encerradas
à troca de conversas. Quanto mais tarde terminar este estado de coisas, e vejo que ainda está para durar, maior será o afastamento entre as pessoas.
Este tempo vivido
só nos tem confinado em nós próprios, e cada vez mais se tem tornado promissor a egoísmos infundados na propagação vírica de ideias muito pouco ou mesmo nada liberais.
A importancia da transição energetica está a originar a subida dos preços dos metais Litio, Cobalto, Cobre e nem só.
“As empresas que criaram estas grandes cadeias de abastecimento subestimaram os riscos. Não contaram com o custo de os bens não chegarem a tempo, o que pode ser significativo”, diz Levinson, notando que parece haver mais interesse em “redundância” e “resiliência”. Por exemplo, empresas americanas têm tentado reforçar os stocks, para ficarem menos dependentes do “just-in-time”. Veremos quanto tempo dura a recém-encontrada preocupação.
Ler o artigo de NUNO AGUIARJORNALISTA no link .
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O Tempo segue a
sua roda.
Passamos pela vida sem a ver, nascemos sem querer, mesmo que não queiramos morrer. Vamos para o início onde o Todo e o Nada se encontram, o ponto do zero, o centro da esfera de raio infinito.
“Imagine there’s no heaven …
And no religion too …
Imagine all the people
Living life in peace. “
(John Lennon)
Imagine um mundo
sem bancos.
Poderiam os
nossos antepassados de há uns séculos imaginarem viver sem religião?
Nesse tempo as
igrejas dominavam em altura as grandes cidades, tal qual hoje as torres sedes
de bancos. Os símbolos religiosos estavam nas esquinas e ruas tal qual hoje os
logotipos dos bancos e instituições financeiras.
Todos os dias, a
todas as horas, nós interagimos com os bancos, desde a aquisição de mantimentos
à compra de casa para morar.
Os nossos antepassados
a todas as horas interagiam com a torre da igreja, com o ícone religioso com que se cruzavam, tal como nós, hoje, com o cartão do multibanco.
Ainda nos tempos de agora, nas aldeias, temos um resquício dessa memória de há séculos com os toques do sino da
igreja agora já comandado automaticamente e à distância por um comando como o da televisão
ou o de abertura do portão de acesso a casa.
Hoje muitos vivem
sem religião e muito poucos conseguem viver sem bancos.
Os políticos estudam
Termodinâmica?
Um sistema económico/
produtivo e social é um sistema aberto na troca de massa e energia com o meio
ambiente, a Terra. Tudo se pode resumir a energia e matérias primas, A Terra, a
Biosfera, é um sistema que podemos considerar com fechado, pois troca energia
com o Universo envolvente, mas não troca massa que importe na equação. Podemos
continuar a seguir o dogma prosélita do crescimento pelo crescimento, suportado
no mais e mais isto e aquilo, sempre mais?
Ainda a Entropia.
Um dos possíveis efeitos negativos das mediadas de organização poderá ser o desemprego. Outros casos há em que a necessidade de organização está associada à indisponibilidade de mão-de-obra.
No entanto um
trabalhador também é um consumidor. Assim, organizar é reduzir o consumo do processo,
que também reduz o consumo final, onde é evidente em especial aqui, a
necessidade de o organizar.
Teremos nos tempos pós pandémicos um grupo crescente e significativo de “ descartáveis” que, tal
como os trabalhadores, também são consumidores.
Uma pescada de
rabo na boca, não é?
Onde é que já se viu
treta desta a ser discutida nas redes sociais?
Eu hoje estou um chato!
Pronto! Vou
chatear o Camões.
Há uma vontade disfarçada em ir ao pote do mel.
Tenham calma que
o conteúdo do pote está guardado para quem o há de comer. O pote está cheio da
verdade que vós tendes largado a esmo.
