quarta-feira, setembro 18, 2019

Leituras rápidas



Eu uso escrever sempre algo, mesmo que curto, na maioria das publicações que coloco nas redes sociais, mesmo nos casos dos vídeos que partilho.
Como, de um modo geral, adiciono foto a acompanhar o texto, a leitura de uma publicação minha, desde o texto à análise da foto e seu possível relacionamento com o escrito, demorará entre meio a um minuto, no mínimo.
Às vezes, de um só leitor, levo com uma saraivada de likes em publicações sucessivas.
Poderei eu concluir que não é só o professor Marcelo que lê a alta velocidade?
Será que é para alimentar o algoritmo?
Tirem as vossas conclusões que eu ainda não tirei as minhas.

terça-feira, setembro 17, 2019

Há que manter um certo nível de cagufa.




Há que manter um certo nível de cagufa.
As notícias das TVs e dos meios de comunicação, repassadas pelas redes sociais, rodam sempre à volta da economia, têm como objectivo colocar o medo do cidadão num determinado nível de ansiedade.
Assim tudo andará à volta daquele receio constante de perder qualquer pouca coisa que se julga ter, e fica-se mais receptivo a aceitar tudo isto como normal.

segunda-feira, setembro 16, 2019

Uma questão de ismos



Uma questão de ismos.
Os graves erros em que desembocaram certas políticas que ao capturarem para si certas palavras, e que na prática trouxeram às pessoas e desses países e consequentemente à humanidade graves problemas e desgraças várias, nomeadamente a violação dos direitos humanos, deram cabo dos sentidos mais genuínos que elas encerravam em si mesmas.
Depois veio o politicamente correcto, o que se usa hoje em dia, para deturpar tudo e nada justificar.


quarta-feira, setembro 11, 2019

Dar banho ao cão, ou como sujamos hoje muito mais água que antigamente.



Dar banho ao cão, ou como sujamos hoje muito mais água que antigamente.
Eu que já tenho 60.000 Km percorridos posso dizer-vos que vi e passei por muita coisa.
A grande viragem dos finais dos anos 60, inícios dos anos 70, foi por mim observada e vivida, em criança e início da adolescência, numa aldeia erma, perdida entre pinhais, no fim do mundo.
Assim, posso dizer-vos que para aquele tempo os objectivos higiénicos eram um banho semanal, e diariamente a higiene moura, isto é lavagem diária de mãos, cara, pescoço, orelhas e pés. Para os tempos de hoje, e por mim falo, o banho diário é o standard.
Como a água não se consome, mas sim suja-se, eu penso que deveríamos retornar aos parâmetros de higiene dos tempos da minha adolescência.

Nota1: para que uma higiene moura seja mais eficaz, deveríamos seguir um procedimento próximo do abdesto ou ablução, ritual de purificação islâmico antes da reza.

Nota2: nunca esquecer a lavagem diária das partes.

Abdesto ou ablução:

  1. Lavar a mão direita até ao pulso três vezes, depois a mão esquerda.
  2. Levar água à boca e cuspi-la três vezes.
  3. Gentilmente colocar água nas narinas com a mão direita e espremer o nariz com a mão esquerda para exalar a água, repita o processo três vezes.
  4. Lavar a face (desde a linha do cabelo na testa até à barba e de orelha a orelha por três vezes.
  5. Lavar o braço direito inteiro, incluindo a mão, três vezes, e depois a mão esquerda, três vezes. O muçulmano deverá lavar-se até um ponto acima do cotovelo.
  6. Com mãos molhadas começando as mãos abertas sob a cabeça junto à linha do cabelo, limpar até ao fim da cabeça, onde o cabelo acaba e regressar. Isto só é feito uma vez.
  7. Com dedos molhados, colocar polegares nas costas das orelhas, usar o indicador nas curvas da orelha e o dedo médio para lavar as orelhas. Isto é feito apenas uma vez.
  8. Começando com o pé direito, lavar ambos os pés, incluindo os tornozelos.
(Fonte wikipédia)


11 de Setembro


11 de Setembro de 2001, o dia em que começou o milénio.

segunda-feira, setembro 09, 2019

Fazer chover no molhado



Fazer chover no molhado
Os fogos rurais e florestais têm como origem principal o abandono rural. Há mais pessoas a viver na cidade do que no campo, e mesmo muitos que vivem no chamado campo têm modos de vida citadinos, tais como por exemplo compram os legumes nas grandes nas grandes superfícies espalhadas por tudo quanto é cidadezinha e vila, isto porque até existe uma rede viária que a isso proporciona.
Haverá quem esteja disponível a deixar a cidade, mudar de vida e viver no campo?
Alguns o têm feito, mas a grande maioria não tem essa possibilidade, ou mesmo a vontade em mudar de vida. Depois o sistema financeiro acabou por capturar a maioria das pessoas, o que cortou a alguns poucos, que mesmo assim seriam muitos, a ter a tal vontade de mudar de vida.
Sabemos que as árvores descarbonizam o país. Mas não têm os citadinos as maiores responsabilidades nas emissões de carbono? Não será equitativo os que fazem de carbonizadores ajudarem a pagar a manutenção dessas mesmas fontes de descarbonização?
Limpar um hectare de terreno com árvores fica caro. Deverá ser feito de 4 em 4 anos, dependendo das árvores e do terreno. Exceptuando o eucalipto a madeira só fica disponível uma geração, na melhor das hipóteses, após plantio ou sementeira. Façam as contas a que preço deverá ter a madeira quando o velho produtor a vender, caso a plante em novo. A limpeza necessita de investimentos em equipamento adequado que estão sempre em inovação, e em indústrias de processos de utilização dos resíduos florestais em matéria-prima, tais como na produção de energia, ou na agricultura. Esta última, tal como a propriedade rural se encontra e que serviu no passado para o uso dos resíduos florestais, hoje já não serve, não é rentável, nem tem aplicabilidade.   
Agora vomitar leis de limpeza de florestas sem olhar à teimosa realidade, sem dar o verdadeiro preço à madeira sem a subvencionar, e isto das subvenções e subsídios é uma ladroeira como dizia o meu vizinho, o ti Chico da Canucha, sem investir a montante e a jusante, sem dar condições para que as pessoas venham para o campo e deixem a grande cidade, é uma estupidez, é fazer chover no molhado.
Nota: a floresta portuguesa está assim dividida em termos de proprietários.
- 85% Privados.
- 12% Baldios, Comunidades Locais (Compartes).
- 3% Estado.
(fonte: wikipédia)

sexta-feira, setembro 06, 2019

Vamos falar de finanças?



Vamos é falar dos problemas financeiros, que isso é que é importante, dizem-nos.
Ouço as notícias na Rádio, vejo-as nas TVs, consulto-as na Net, e o que impingem são os chamados problemas financeiros.
Querem, alguém quer, que eu me preocupe com a finança, em vez de me preocupar comigo e com o ambiente que me cerca.


terça-feira, setembro 03, 2019

Bacalhau a pataco




Nas próximas semanas iremos gramar com as promessas de bacalhau a pataco, agora é que vai, e com os regressos dos D. Sebastião com a solução dentro da mala de mão.
Receberemos inundações de banalidade por actuais e novos imbecis de roupagens de circos televisivos, e pelos funis das redes sociais.
Por favor não me batam à porta, pois eu responderei não mora cá ninguém!

Pataco: Antiga moeda portuguesa, de bronze, que valia dois vinténs ou quatro centavos, isto é, 0,04 Escudos. Um Escudo equivale a 1/200,482 do Euro. Significava compra ou venda ao desbarato, a baixo preço, ceder em troca de dinheiro.


segunda-feira, setembro 02, 2019

O tempo segue o seu caminho



Pelas 6:00 da manhã já é forte o clarão que se vê do lado donde o Sol nasce. A Sudeste está elevado e já se vê a cintura do Caçador (constelação Oríon) e na sua retaguarda o olho (Sírius) do seu companheiro (constelação Cão Maior) de vida.
O Tempo segue o seu caminho, e nós não o olhamos com olhos de ver.