A população da China parece estar a diminuir

 

A população da China parece estar a diminuir.

Isto está para além da política do filho único há muito imposta pelo Partido Comunista Chinês. Agora parece que o mesmo partido está surpreendido com a rapidez em que o pico de crescimento se inverteu, e segundo informações do Finantial Times os resultados dos sensos ainda não foram publicados pois os funcionários do regime não sabem lidar com a notícia a dar.  

As implicações para o país são enormes, dizem aqueles que escrevem as notícias.

Fonte: The Economist

 

O capitalismo selvagem e comunismo puro e duro têm os mesmos objetivos: crescimento pelo crescimento e lucro pelo lucro, só que por meios organizacionais muito diferentes; o primeiro em rede, a tal mão invisível que também é cega, e o segundo em sistema centralizado que prefere negar o que está a ver, criando outras narrativas que alterem a realidade.

 

Estou à espera dos dias

 “Sabes?, estou à espera dos dias, do tempo; a prisão alonga as horas que aqui são dias, os dias que aqui são semanas, as semanas que aqui são meses, os meses que aqui são anos; medir o tempo é uma coisa, mas sentir o seu peso é outra, dizia um agricultor, que há duas semana entrou em Izeda e só hoje se sentou a meu lado durante o rancho.”

António Canteiro

A realidade é muito teimosa e, ao mesmo tempo, espantosa.

 

A pandemia está a mostrar ainda mais as desigualdades, entre as quais as que andavam encobertas. A pobreza do que trabalha com emprego fixo está praticamente ao nível daquele que recebe o chamado Rendimento Mínimo.

Qual a diferença entre muitos empregos mal remunerados e poucos mal remunerados? Esta é uma questão diferente, e de dualidade estranha, que se torna atual.

A distorção social não começou com o Covid. Agora está mais à mostra, só isso. De alegremente empobrecendo se chegou a tristemente pobres num pulo.

Soluções?

Claro que aqui, nas redes sociais e nem só, cada um tem a sua, o que já não é mau!

A realidade é muito teimosa e, ao mesmo tempo, espantosa.

A doce armadilha.

 A doce armadilha.

A evolução da nossa sociedade, que se traduziu numa melhoria, também foi à custa do uso intensivo dos recursos naturais e da degradação dos eco sistemas.

A muito falada transição energética tem tido o gás natural como ponte para um mundo mais verde. Nas empresas que propõem o gás natural encontramos as maiores petrolíferas tais como a Mobil, Chevron, Total e BP. As empresas dizem esperar, leio por aí, que produção de petróleo afunde na próxima década, enquanto o gás subirá nas vendas. 

Observo que, ainda, a ideia dominante do mais do mesmo, do crescimento pelo crescimento continua a ser o motivo recorrente isto leva-me a pensar que o futuro mais verde poderá estar armadilhado.

  

Andei a ver os prédios.

 

Andei a ver os prédios.

Esta era a estrada que, no mapa militar de 1866, ligava a Queixada da Raposa às Cochadas.. Na minha frente o que resta num terreno que teve pinheiros queimados pelo grande fogo de Outubro de 2017. Os eucaliptos crescem a esmo por todo o lado. Nas minhas costa eram as enormes dunas das Marranhuças, ainda me lembro delas. Não existem mais. Foram levadas em camiões.

Ao redor, por todo o lado, há uma Natureza a despontar, muito estranha e diferente da memória dos meninos da minha criação.

 

Já levou o seu carro à inspeção periódica?

 

Já levou o seu carro à inspeção periódica?

Um grupo de montadores de automóveis, resultado da fusão /compra de marcas auto e grupos existentes, só tem 20 emblemas diferentes a circular nas estradas deste mundo. A partilha de ações é conhecida, basta ir à rede que eles só colocam lá o que lhes interessa, e entre os donos estão empresas chinesas, como é óbvio. O Chairman do grupo tem nome e foto escarrapachada à vista de todos. Este sabemos quem é! Deve ter uma vida pessoal tão controlada como o Sr. Biden, presidente dos USA, mas é um poderoso do mundo.

As coisas estão assim desenhadas há mais de uma década. A pandemia só está a acelerar os posicionamentos de poder a nível global.

As pessoas, essa mole humana, estão à espera dos novos modelões de veículos que por aí estão a despontar, e ávidos em adquirir o direito de os utilizar, não de os comprar. 

Nota: uma mole de qualquer coisa equivale a 6,022 x 10 elevado a 23 coisa.

É muita coisa! Por isso mais pessoa menos pessoa não é importante para este número aproximado de mole. 

Parar para pensar, é preciso.

Toda a espera em ansiedade, mesmo por poucos minutos ou segundos, é sempre longa.

O mesmo se irá passar com a espera da passagem deste pandemia que vivemos. Novas vaga virão. Talvez de menor impacto que a última, espero eu.

O pior será o que está para vir no pós pandemia. Sinto que as pessoas não estão a ver a gravidade do que está anunciado.

Se continuarem a viver o imediatismo vigente como que a querem voltar ao voyeurismo fomentado nas aparências, rapidamente passarão a culpar os outros, terreno fértil para certas ideias que surfam as ondas das crises sociais, e esta é mundial, quando temos à disposição tantas ferramentas para desbastar a ignorância.

Parar para pensar, é preciso.

Às vezes parece que não mudou muita coisa.

 

Às vezes parece que não mudou muita coisa.

Na altura eram necessários escravos para transportar a vacina, agora, são necessários escravos para a administrar...

Na altura, havia o medo de as pessoas vacinadas poderem ficar parecidas com as vacas... Hoje, há por aí um tolo, que tem medo de virar jacaré.

As religiões, nem sem se mudaram muito ou se não mudaram nada.

A morte continua a mesma, ainda não morreu.

 Forjadobigorna.blogspot.com

Prairas.blogspot.com

A política interessada pelo povo e o povo interessado pela política.

A política interessada pelo povo e o povo interessado pela política.

Às vezes apetece.

 

E se eu passasse a usar nos meus escrito de redes sociais um palavreado chungoso, emporcalhado, fedorento catingado, vomitado de meter nojo aos cães?

Às vezes apetece.