quinta-feira, outubro 28, 2010

quarta-feira, outubro 27, 2010

Fiat Lux

O mau hálito está a converter-se em um problema crónico. Nenhuma receita simples funciona para o eliminar. Neste caso crónico em que as ideias mais simples não funcionam, a pessoa deve procurar um médico especialista, uma vez que o mau hálito, em alguns casos, pode esconder alguma enfermidade ainda não descoberta e que deve ser tratada de imediato. O que seria deste país sem os meus conselhos!!

terça-feira, outubro 26, 2010

Ler os blogs dos amigos

http://advgandares.blogspot.com/2010/10/o-gandares-resumo_26.html “- E vocês não despedem o Governo?

- Talvez, mas não serve de muito: quem assinou os acordos para o TGV com Espanha foi a oposição, quando era governo...

- Que país o vosso! Mas qual é o argumento dos governos para fazerem um TGV que já sabem que vai perder dinheiro?

- Dizem que não podemos ficar fora da Rede Europeia de Alta Velocidade.

- O que é isso? Ir em TGV de Lisboa a Helsínquia?

- A Helsínquia, não, porque os países escandinavos não têm TGV. - Como? Então, os países mais evoluídos da Europa não têm TGV e vocês têm de ter? - É, dizem que assim entramos mais depressa na modernidade.” (http://sempenisneminveja.blogs.sapo.pt/)

segunda-feira, outubro 25, 2010

Convite

Assunto: Convite Boa noite, Junto envio um convite para a apresentação do disco Canções d'uma cidade e d'um rio

a realizar no dia 13 de Novembro, Sábado, pelas 17h30m, no Pavilhão Centro de Portugal em Coimbra. Muito nos honraria a sua presença: Traga outro amigo, também! Cumprimentos, ________ JCRibeiro

sexta-feira, outubro 22, 2010

quarta-feira, outubro 20, 2010

Tempo de construção

Alguns pormenores da construção da minha guitarra portuguesa.
Vai devagar e sem pressas, uma busca contínua. Esta construção tem uma alteração significativa em termos de tampo harmónico relativamente à última guitarra que construi.
Aguardo impaciente pelo resultado final, isto é, a cor do som que ela me irá ofertar.

segunda-feira, outubro 18, 2010

Um fim de semana outonal

Juntar agulhas no pinhal do quintal
Tempo de construção
Mercado da Tocha
A guitarra de Anthero da Veiga

quarta-feira, outubro 13, 2010

Pedro Caldeira Cabral - Variações em Lá menor (Armandinho)

No comments

“O problema do Estado está na sua cultura, uma cultura de décadas em que ganharam os mais espertos e perderam os mais inteligentes, ganharam os mais manhosos e perderam os mais capazes, ganharam os mais cobardes e perderam os mais corajosos, ganharam os mais servis e perderam os mais honestos. É uma cultura onde não se premeia o valor, a honestidade, a inteligência ou a capacidade, premeia-se sim a subserviência, o servilismo, o silêncio e a obediência ao chefe. É este o resultado de décadas de domínio do aparelho de Estado por gente que por não ter valor recorrer às estruturas partidárias para vencerem na vida, e venceram.”

terça-feira, outubro 12, 2010

Mulheres de calças

(Clicar na imagem para aumentar)
Corria o maravilhoso ano de 1969. A questão era se era legal as mulheres usarem calças. É ler porque se trata de um artigo muito interessante para perceber como era a sociedade portuguesa há 41 anos.

Construções

(Bandolim brasileiro)
(Bandolim brasileiro)
(Guitarra portuguesa)

segunda-feira, outubro 11, 2010

O que levava a mala?

Quem conhece o dono da mala?

Pelo que leva na mala se conhece o dono.

Metais fantásticos

O ar do mistério paira sobre a forja, sobre a metalurgia do caldeamento. Naquele casebre da forja sobre o Cimo do Monte do Cabeço há uma técnica qualquer de feitura do metal. Ali se deve fazer novos metais, novos metais fantásticos. Mas ali não há magia negra, não pode haver, pensa o vigário, pois um homem de mãos calejadas que nunca invoca o maligno para fazer o que faz, só pode ter a seu lado a sabedoria divina. Nunca ele, um sabedor das escrituras, iria levar ao Pátio o mestre metalúrgico tão útil para a obra de Deus, apesar de o nunca ter visto a rezar.

quinta-feira, outubro 07, 2010

Areias da Gândara

O terramoto de 1755 esteve no virar de página no pensamento em Portugal e na Europa da época. As certezas em que estava apoiada a sociedade ruíram com o desabar das paredes das igrejas, no auto badalar dos sinos no dia de 1 de Novembro de 1755 e nas réplicas que se lhe seguiram.
Tal como agora, na época Portugal era Lisboa. Foi aí que o poder concentrou esforços. A restante paisagem foi seriamente danificada quer pelos abanões físicos, sociais e ideológicos, quer pelo maremoto que varreu toa a costa de Norte a Sul e Algarve.
Na minha opinião, as areias da Gândara foram resultado desse cataclismo que veio do mar, o maremoto ou tsunami como agora lhe chamam, que deve ter galgado todo o cordão dunar da época, entrando terra adentro e recuando, alterando toda a linha da costa, colocando assim enormes bancos de areia estreme à disposição do vento.
Só passados mais de 150 anos é que se pensou em semear a actual Mata da Tocha.

sexta-feira, outubro 01, 2010

Inundação

Vivemos no resultado das decisões tomadas ao longo destes últimos 30 anos pelos que alegremente têm entrado no clube dos que comem da gamela e que por lá continuam à calada, isto para que nem se saiba. Agora, alguns até rasgam as vestes em público fazendo a figura de virgens ofendidas.
Os impasses existem, são coisas que acontecem, mas se as decisões que afectam o colectivo são suportadas na questão eleitoral quer tecnicamente, quer temporalmente, eu não gosto mesmo nada, especialmente quando me sinto afectado.
Sabemos do desmesurado número de funcionários públicos, mais grave ainda, o excedente de determinadas áreas ou serviços que não poderão compensar os défices de outras pois as exigências actuais não foram acauteladas. O passado foi a máxima JAE, isto é, o Já Arranjei Emprego, como exemplo temos o ministério da Agricultura e o seu número de veterinários e técnicos de agricultura a trabalhar na cidade de Lisboa, enquanto os dinheiros da PAC vinham para restaurar, isto é, para acabar com a agricultura especifica da nossa ruralidade.
Este é só um exemplo do ter acesso ao funcionalismo público via cartão de militante do partido, onde o campeão e primeiro responsável máximo foi o professor Cavaco. Este campeão que por aí ainda tem muitos, mesmo muitos que lhe devem favores e fortuna, foi seguido pelo engenheiro Guterres, o mimetismo dos que vivem na babuje. O pior está aí com o tomar desta prática como useira e obrigatória nas autarquias no garante da reeleição, suportadas em actividades de coisa nenhuma, sorvedouros dos dinheiros locais em rotundas floridas, onde as autarquias, empresas municipais e associações a que politicamente a teia do poder se foi ligando, passaram a ser o maior empregador local. Até a feitura das diversas listas às eleições, desde os efectivos aos suplentes, foram encaixadas e alinhadas neste procedimento.
Quebrar estas redes de ferromonas é o mesmo que dizer que o rei, ou melhor, os muitos reizinhos que por aí se criaram, vai nu, e pior ainda não tem nada de jeito para mostrar. Os elementos dos órgãos de poder, quer de decisão, quer de aprovação e controlo, desde a Assembleia da República até à Assembleia de Freguesia, estão castrados pelas ferromonas do pequeno favor, da pequena promessa disto ou daquilo, deste ou daquele, suportadas sempre na lavagem existente na gamela que todos municiamos, umas autênticas vidinhas do ámen, a figura de estar presente.
Assim, por estas orbitais complexas dos vários poderes todos se embrulham numa aleatoriedade que nem equação de Schrödiger resolve, negam a realidade, vivendo na lógica de assumir o papel que tudo está correcto, pois no papel a bota bate com a perdigota, e isso é que é preciso. Vive-se um tempo de cobardia, onde o grupo castra o indivíduo, onde poucos resistem a este negar da realidade que é a castração pelas ferromonas, forças de Van der Waals e ligações de hidrogénio que mantêm o obsoleto castelo de cartas erguido.
Um dia a casa vem abaixo, se já não está a cair neste momento. Nesse momento ficarão a olhar uns para os outros, se já o não estão a fazer, a tal figura que faz quem não entende, ou não quer entender que já não há pão para malucos, que não se pode tirar de onde há, a tal figura de parvo.
Numa análise racional e sem aquela moral estúpida que por aí vinga, chego à conclusão que a coisa está preta do quanto mais tarde cair o edifício mais caro me fica.

Dia musical

Instrumentos medievais reconstruídos a partir do originais em pedra da Sala Sinodal do Paço de Gelmírez (séc. XIII) em Compostela. realizado polo Obradoiro de instrumentos musicais da deputaçom de Lugo.

Cantiga de Amigo por Paulina Ceremuzynska.

"Mandad'ey comigo ca ven meu amigo:

E irey, madr', a Vigo!

Comigu'ey mandado ca ven meu amado:

E irey, madr', a Vigo!

Ca ven meu amigo e ven san' e vivo:

E irey, madr', a Vigo!

Ca ven meu amado e ven viv' e sano:

E irey, madr', a Vigo!

Ca ven san' e vivo e d'el-rey amigo:

E irey, madr', a Vigo!

Ca ven viv' e sano e d'el-rey privado:

E irey, madr', a Vigo!