segunda-feira, março 30, 2009

Leituras

De Pedro Fernandes Thomás, Velhas Canções e Romances Populares Portuguêses, livro editado em Coimbra no ano 1913.
Adenda de 31-03-09:
Neste processo de olhar o passado, o que mais me emociona é o perder da inocência. Quando olhamos o passado (nosso e colectivo) sentimos essa sensação de perda, a inocência perdida que encontramos nas grandes obras literárias e cinematográficas. Se sentimos essa perda, é porque a temos. Devemos reconhecer a herança e avançar no sentido de a perder no futuro.

quarta-feira, março 25, 2009

O Umleitung do Escoural e Arredores

O Umleitung do Escoural e Arredores.
Este amadorismo primário tem um propósito de showzinho pré eleitoral na distribuição do aparato, com o prolongamento das paragens estratégicas das obras, só faltando o cartaz “Pedimos desculpa pelas moléstias”.
Dizem, uns, que não há prioridades.
Eu afirmo que as prioridades existem efectivamente, assim com a estratégia, onde este showzinho não passa de mais um meio para o fim em questão. Eu penso, e entre amigos até afirmo, em os enviar par um tempo passado donde vem a matriz herdada para este showzinho.
Só que esse tempo foi um passado que terminou quando eu tinha 15 anos. São técnicas herdadas da ANP!

sexta-feira, março 20, 2009

quinta-feira, março 19, 2009

quarta-feira, março 18, 2009

terça-feira, março 17, 2009

Maria

Projecto incompleto

Falta o melhor para que este utensílio seja arte.

segunda-feira, março 16, 2009

sábado, março 14, 2009

Chicle

Encontrei esta embalagem vazia mesmo em frente do meu portão. A Chicle COLHÕES de CAMELO e seus que efeitos secundários:

sexta-feira, março 13, 2009

O Blog do Manel inicia o 4º ano

A todos os meus amigos frequentadores desta minha tasca, envio aquele abraço.

quinta-feira, março 12, 2009

Mudanças entre os 17 e os 50

2009 1976

Monarca

O verdadeiro trono do monarca.

quarta-feira, março 11, 2009

Sporting

O Mau-Sete-Um sportinguista.

terça-feira, março 10, 2009

Objectos

O importante é coleccionar experiências. Os objectos não passam de testemunhas.

sexta-feira, março 06, 2009

A Acta nº31/2004 e túnel da Linha do Sol

5 - CONSTRUÇÃO DA E.R.335-1: VIA REGIONAL CANTANHEDE/IC1 (TOCHA) / ABERTURA DE CONCURSO PÚBLICO:- O Senhor Presidente apresentou à Câmara uma informação prestada em 10/09/04 pela Directora do Departamento de Obras Municipais, do seguinte teor: "Junto se anexa o Programa de Concurso e Caderno de Encargos para aprovação com vista ao lançamento do respectivo Concurso Público, para a Construção da ER.335-1: Via Regional Cantanhede/IC1 (Tocha). O respectivo projecto já anteriormente tinha sido aprovado na reunião de Câmara de 16/03/99. Trata-se de uma obra que permitirá ligar Cantanhede ao IC1 (Tocha), ligando a EM 584 (Taboeira/Cadima), ao EN.109/IC1 (a Norte da Tocha), totalizando uma extensão de 9.150 metros. As características geométricas previstas para esta Via Regional foram definidas de acordo com as Normas de Projecto da JAE, para a velocidade base de 60 km/h e perfil transversal de 1.00+7.00+1.00m. As bermas serão também pavimentadas. As características do traçado em planta e perfil, drenagem, dimensionamento do pavimento adoptado, obras acessórias e sinalização, constam do respectivo projecto. Este contém um estudo de tráfego e uma caracterização geológica de superfície da área atravessada. Todas as intersecções são de nível, incluindo a prevista com a EN 109. Prevê-se também um tratamento paisagístico dos taludes em escavação e aterro e ainda dos ilhéus das intersecções. Inicialmente estava prevista esta via ter início junto à Zona Industrial, mas com a execução da variante Poente de Cantanhede e posteriormente com a requalificação da EM 583 até Cadima, abandonou-se este troço inicial. Assim, a obra tem início ao Km 3+900 da fase inicialmente projectada, junto da EM 584, depois da povoação de Cadima. O final situa-se ao Km 13+050, na EN 109/IC1 (Tocha). O traçado é bastante condicionado pelas manchas de RAN e REN constantes do PDM de Cantanhede, tendo-se procurado interferir o mínimo com estas zonas. O traçado possui orientação aproximada Este/Oeste. O traçado segue assim o terreno natural, com escavações e aterros de pequena expressão. As intersecções previstas localizam-se aos seguintes Kms: Km 3+985, com a EM 584, dando acesso a Cadima, Taboeira e Olhos da Fervença (Praia Fluvial); Km 4+779, com o CM 1029, dando acesso a Aljuriça e Taboeira; Km 5+760, dando acesso a Cadima; Km 7+380, com o CM 1022, dando acesso a Corgo Encheiro e Gesteira; Km 7+825, dando ligação a Sanguinheira, com geometria de entroncamento; Km 13+010, com a EN 109, a Norte da Tocha, dando ligação a esta Vila e a Figueira da Foz, para Sul e a Mira e Aveiro para Norte. A 1ª. e última intersecção foram previstas do tipo giratório, rotunda. Esta solução visou fundamentalmente a quebra de velocidade. As restantes intersecções, não referenciadas na descrição anterior são serventias tipo, foram previstas sem qualquer separador na via principal, pois o tráfego nelas existente não o justifica; mesmo assim foi considerada a possibilidade de inversão de marcha através da colocação de rotundas nas vias secundárias. A via em apreço constitui actualmente a obra rodoviária concelhia mais importante. Situando-se entre a A14 e o IC1, aos quais terá ligação através da EN 234 e EN 234-1, terá uma importância capital no sistema rodoviário regional, como se pode comprovar pelo mapa do PRN 2000 do Distrito de Coimbra. Aliás a circunstância da inclusão desta via no PRN 2000 espelha bem a sua importância, como elemento estruturante da rede viária na região. Esta importante infra-estrutura rodoviária articula-se com outras do mesmo tipo que têm vindo a ser executadas pela Câmara Municipal e Administração Central. De facto, esta via terá o seu início na Circular Miguel Torga, que foi executada pela Câmara Municipal com a comparticipação da JAE e de fundos comunitários, pois constitui uma variante à EN 335 articula-se também com as obras de beneficiação da EN 234-1 recentemente executadas pela JAE, que incluíram a construção da Variante da Pocariça, a qual constitui o primeiro troço da beneficiação prevista pela JAE para a EN 335 entre Cantanhede e Aveiro. Por sua vez, a beneficiação da EN 234-1 englobou a variante Nascente de Cantanhede, executada pela Câmara Municipal e transferida para a JAE. O projecto de execução da obra em apreço foi executado pela firma Planvia, Ldª. após realização do competente concurso público. O projecto situa-se em área abrangida pelo Plano Director Municipal, ratificado pela RCM nº. 118/94, de 29 de Novembro, com as alterações aprovadas pela RCM nº. 56/97, publicada em 1 de Abril, estando identificado seu o traçado na respectiva carta de ordenamento. O preço base dos trabalhos ascende a 4.201.019,00 € + IVA e propõe-se um prazo de execução de 720 dias.” A Câmara, por unanimidade e tendo por base a informação prestada pela Directora do Departamento de Obras Municipais, deliberou mandar proceder à abertura do competente concurso público, para a execução da empreitada de «Construção da ER.335-1: Via Regional Cantanhede/IC1 (Tocha)», pelo que aprovou o respectivo Mapa de Medições, Programa de Concurso e Caderno de Encargos. A acta foi aprovada em minuta, quanto a esta parte, para efeitos imediatos.

Notas: Decreto-Lei Nº69/2000 de 3 de Maio, a reclamação e a abordagem metodológica para projectos sustentáveis para o equilíbrio ambiental/social do território.

A rua onde moro

De: Manuel Ribeiro
Enviada: terça-feira, 24 de Fevereiro de 2009 22:05
Para: Ex.ma Sra. Vice-Presidente da Câmara Municipal de Cantanhede
Assunto:
RE: V. pedido de atribuição de número de polícia
Exma. Sra. Vice- Presidente da Câmara Municipal de Cantanhede,
Agradeço a atenção e a informação.
Serve este para informar V.Exa que o Sr. Júlio Oliveira, Presidente da Junta da Freguesia da Tocha me entregou o azulejo com o nº 8, que eu de imediato coloquei na fronte do meu portão. Mais informo V.Exa que esta parte da Rua dos Poços de Sarilho onde moro há mais de 8 anos tem lama quando chove, mas felizmente tem pó quando faz sol.
Com os meus respeitosos cumprimentos
Manuel Ribeiro
De: Anabela Fatima Santos Belchior @cm-cantanhede.pt]
Enviada: segunda-feira, 2 de Fevereiro de 2009 13:11
Para: Manuel Ribeiro
Assunto: V. pedido de atribuição de número de polícia
Na sequência do v. e-mail, datado de 25 de Janeiro de 2008 venho, por este meio, comunicar que, de acordo com a informação prestada pelo Presidente da Junta de Freguesia da Tocha, Sr. Júlio Oliveira, V. Ex.ª já foi informado de que a sua residência se localiza na Rua dos Poços de Sarilho, n. 8.
Com os melhores cumprimentos,
A Vice-Presidente da Câmara Municipal de Cantanhede com competências delegadas
Helena Teodósio No virus found in this incoming message.Checked by AVG.Version: 7.5.552 / Virus Database: 270.10.17/1932 - Release Date: 03-02-2009 7:57

Rego de Carvalho na Assembleia Municipal de Odivelas

(Clicar sobre a foto para ampliar)
A nossa classe política é mesmo exemplar!

quinta-feira, março 05, 2009

Chove no Escoural

Do cimo do monte do Cabeço
Do cimo do monte do Cabeço vê-se o Caramulinho e o Bussaco da Alcoba, os fascinantes e misteriosos locais altos que tão altos são. Se não fosse o vento frio e húmido, lá se assentaria morada, pois quanto mais altos, mais perto dos Astros, mais perto da perfeição plena. Sim que o é, e era lá que se moraria.
Se possível fosse lá morar, contentava-se no só achegar-se ao astro errante que esconde e mostra a face, que umas vezes está sobre o Caramulo e outras vezes a roçar o Bussaco da Alcoba, com uma exactidão de tempos que ainda não calculou, mas não seria difícil saber. É só uma questão tempo e trabalho. Mas ninguém lá mora em tais cabeços, por certo, pois se assim fosse tal já se saberia. Alguém já teria dado novas das admiráveis perfeições das voltas errantes dentro das perfeitas conchas celestiais, entre um Sol dominador que tudo afasta quando traz o dia. Bastaria uma simples escada para chegar e tocar a Lua. Mas se não fosse como é, seria o Caramulinho ou o Bussaco da Alcoba o local para ver o que os astros e o vento mostram. Ou talvez não dê assim tanto para ver tão bem, pois se assim fosse há muito lá estaria gente de saber, e não consta que lá esteja.
Do cimo do monte do Cabeço para quem souber ler os Astros e o vento, sabe-se tudo. Sabe-se do tempo, dos ares para as colheitas, do vento mareiro ao suão, do que puxa a chuva ao que seca a poças, no anel da lua cheia, se trovoada ou molhada, ao por do sol a arder. Do monte do Cabeço tudo se sabe, se souberem ver, tudo se vê ao redor do mundo, da vida e dos animais.
O vento esteve horas e horas a puxar a chuva e ela volta a cair lentamente, teimosamente húmida e fria, de céu forrado até aos quatro cantos, desabando ritmada do lado dela, empoçando água no alto do Cabeço. Uma friagem roe os ossos e torna a lenta chuva em muita água, tanta que não há grão de areia seco até ao quinto inferno. Chove há muito no monte do Cabeço e em redor dele. Chove no mundo todo quando o céu e a terra se fundem em água.
Do cimo do monte do cabeço vê-se um mar de água onde são as courelas baixias. Até os matos à sua volta estão completamente submersos. Um mar! Uma lenta corrente batida pelo vento e pela chuva em lençol, arrasta os grãos de areia que o vento mareiro lançou por cima do saibro calcado pelos Invernos e Estios, lençóis de água de cor férrea e de sol de têmpera em centenas e centenas de passos de lonjura. Uma praia praiera arrastada de areia sequilha.
As dunas a norte da praieira estão molhadas e húmidas. Já não podendo beber mais, remijam na sua base as fontes dos corgos sanguinhais. O céu desmorona-se em água que remolha as dunas a cederem em baleiras, e sobre o cimo do monte do Cabeço.

O que é ser engenheiro?

O QUE É SER ENGENHEIRO? - Trabalhar em horários estranhos (que nem as putas) . - Pagarem-nos para fazer o cliente feliz (que nem as putas) . - O cliente às vezes até paga muito, mas o nosso patrão fica com quase tudo (que nem as putas) . - O nosso trabalho vai sempre além do expediente (que nem as putas) . - Somos recompensados por realizar as ideias do cliente (que nem as putas) . - Os nossos amigos distanciam-se e só andamos com outros iguais a nós (que nem as putas) . - Quando vamos ao encontro do cliente temos que estar sempre apresentáveis (que nem as putas) . - Mas quando voltamos parecemos saídos do Inferno (que nem as putas) . - O cliente quer sempre pagar menos e que façamos maravilhas (que nem as putas) . - Quando nos perguntam em que é que trabalhamos, temos dificuldade em explicar (que nem as putas) . - Se as coisas dão errado é sempre culpa nossa (que nem as putas) . - Todo os dias ao acordar dizemos "NÃO VOU PASSAR O RESTO DA VIDA FAZENDO ISSO" (que nem as putas).

O milagre do cabide de S. António

Milagre de S. António.
Há um milagre em que acredito: no milagre de Santo António.
Vou-vos contar esse milagre.
Estava Santo António no mosteiro e estava muito calor. Por isso, e como eram todos homens, lá foi ele todo nu, com o chapéu na cabeça, refrescar-se à fonte.
Calhou nesse dia estar lá a filha do porteiro a encher o cântaro de água. Santo António colocou imediatamente o chapéu a tapar as vergonhas. Nisto a filha do porteiro pede-lhe ajuda para colocar o cântaro na cabeça. Sempre pronto a ajudar ele tentou faze-lo com uma mão, mas não conseguiu e teve de usar as duas.
Deu-se então o milagre de Santo António: o chapéu não caiu.