terça-feira, junho 29, 2021

O aroma do mel


 

O chefe fala alta, berra, enquanto abre os braços. Elege um alvo bem definido que seja débil e fraco, tal qual o lobo mais enfezado da matilha onde os do topo descarregam as frustrações com umas rosnadelas e dentadas.

Não há diferenças ideológicas nos seguidores do chefe, nem propostas a esgrimir. Tudo se passa na disputa de lugares a quando da luz verde de início da corrida ao pote, onde a "pole position", essa, é do chefe. Depois se discutirá quem irá para onde. O importante é o aroma do mel e que a vontade de correr ao pote se mantenha, pois é dessa fome coletiva que o chefe se alimenta.

 

segunda-feira, junho 28, 2021

Nesta manhã o céu está azul.

 


Nesta manhã o céu está azul.

O cordão florestal de eucaliptos negros de verde, todos da mesma altura, mal deixa ver o baloiçar dos seus cocurutos. As árvores estão quase a tirar-me a visão das altas torres metálicas feitas em entrelaçados geométricos triangulares. Suspendem os enormes cabos de transporte de energia que abastecem a subestação que está para aqueles lados.


sexta-feira, junho 25, 2021

O povo quer dinheiro para um carro novo.

 


A pandemia CORONAVIRUS é um alerta para a humanidade. É um lembrete de que, apesar de todo nosso progresso tecnológico, a humanidade continua vulnerável às catástrofes.
A Peste Negra da Idade Média matou cerca de um terço da população da Europa. A introdução de doenças europeias nas Américas pode ter matado até 90% das pessoas que viviam lá. Há cem anos, a gripe espanhola de 1918, a primeira pandemia verdadeiramente global, matou cerca de uma em 30 pessoas em todo o mundo.
A nossa vulnerabilidade continua.
A intensiva monocultura agrícola ,florestal e animal está sujeita a pragas e vírus que rapidamente se transformam em pandemia para as árvores, plantas comestíveis e amimais. A fome pandémica deveria assustar-nos.
No entanto os governos e os seus políticos, em especial os grandes manipuladores pagos para o efeito, continuam a seguir o mesmo caminho. Fazem o que lhes mandam?
As pessoas, essas são niveladas por baixo, e o povo quer dinheiro para um carro novo.

quarta-feira, junho 23, 2021

O Quebranto

 


O Quebranto
Uma reza antiga. O Quebranto é uma das rezas mais antigas das Beiras e faz parte da cultura portuguesa
Para tirar o quebranto, tenha pensamentos positivos e faça este ritual muito antigo.
Vai Precisar:
- prato fundo
- água
- taça com um pouco de azeite
Preparação:
1 – Deite a água no prato
2 – Reze a seguinte oração 3 vezes, enquanto faz o sinal da cruz:
“Deus te viu
Deus te criou
Deus te livre
De quem para ti mal olhou.
Em nome do Pai, do Filho,
e do Espírito Santo,
Virgem do Pranto,
Tirai este quebranto.”
3 – Depois de rezar, molhe um dedo na tacinha com azeite.
4 – Deixe cair 5 pingos de azeite na água.
5 – Se o azeite se espalhar na água, a pessoa tem quebranto.
Continue a realizar este ritual até que o azeite não espalhe, isto é, até que fique concentrado em círculos quando cai na água.
Quando isso acontecer, o quebranto foi quebrado!

terça-feira, junho 22, 2021

O ser e o nada

 

O ser e o nada-

Andar sobre a linha esbatida de um espaço mental quando as fronteirais das existências transbordam e se expandem em liberdades individuais, aquele pequeno passo para lá do risco por nós desenhado no chão da areia da praia da nossa existência é dado como um exercício de decisão individual, gera e mantém aquela angústia na nossa continuada busca.


segunda-feira, junho 21, 2021

O desbaste da minha ignorância

 

 Para desbastar, a minha ignorância me chega e basta. Não quero a dos outros.


quinta-feira, junho 17, 2021

Resiliência, o palavrão da moda

 



A resiliência é capacidade de um corpo retomar a sua forma inicial, e como na sociedade e na vida nada retorna à forma inicial, mas sim se renova de uma outra maneira em ciclos que se parecem repetir, bem poderiam não usar esse palavrão.


quarta-feira, junho 16, 2021

Veio-me à memória!




Veio-me à memória!

segunda-feira, junho 14, 2021

Menos!


 

Uma chamada de atenção aos marqueteiros da politiquinha local.

Aviso que, para as as eleições autárquicas que se avizinham, as listas que coloquem nos seus slogans ou promessas eleitorais a palavra MAIS não estarão a concorrer pelo meu voto.
Eu quero menos!
Eu já vou avisando para que depois não se queixem pela falta do meu voto.