terça-feira, novembro 30, 2010

segunda-feira, novembro 29, 2010

Moinhos do Arraial

Até o rodízio deve ser esquerdo para que o bruxedo não entre no moinho. Enquanto houver água na represa o moinho trabalha sem parar, não há mal de quebranto que lhe chegue. Trabalhará como deve ser, não há nada que o impeça de moer.

Reservado

sexta-feira, novembro 26, 2010

Garça brasileira

Com tanto passarinho que há no Brasil, foi logo uma garça a que a ser fotografada.

quarta-feira, novembro 24, 2010

Ando a arranjar lenha para me aquecer

Esta lenha tem a propriedade de aquecer duas vezes.

terça-feira, novembro 23, 2010

O túnel da Linha do Sol

Afinal o túnel da Linha do Sol (Barrins de Baixo) não chegará a ser um tonel de dez pipas, apesar do presidente da junta já ter feito o pedido à técnica das estradas da câmara para que lhe desse umas hormonas de crescimento.
Além das hormonas de crescimento sugiro que se equipe o túnel com umas roupas a condizer com sapatos de salto alto, pois assim, não sendo largo e alto, ficará com um aspecto mais esbelto e elegante.

quinta-feira, novembro 18, 2010

quarta-feira, novembro 17, 2010

Ferraris

Uma visita ao campo dos Ferraris, em terras que foram do Couto de Cadima.

segunda-feira, novembro 15, 2010

sábado, novembro 13, 2010

Tempo de construção

Evoluções na construção de guitarra portuguesa e bandolim brasileiro.

sexta-feira, novembro 12, 2010

Unhas postiças para tocar guitarra portuguesa

No seu sítio, José Lúcio ensina a fazer unhas postiças para tocar guitarra. Eu utilizo um material natural que está ao nível da tartaruga e sem o ruído parasita do plástico. É só uma questão de arranjar uns cornos.
Mas atenção que não servem uns cornos quaisquer. Devem usar cornos de boi. Os de vaca também são bons.

quinta-feira, novembro 11, 2010

Manual dos políticos

(Clicar na imagem para aumentar)

terça-feira, novembro 09, 2010

Dificuldade de governar
1
Todos os dias os ministros dizem ao povo como é difícil governar. Sem os ministros o trigo cresceria para baixo em vez de crescer para cima. Nem um pedaço de carvão sairia das minas se o chanceler não fosse tão inteligente. Sem o ministro da Propaganda mais nenhuma mulher poderia ficar grávida. Sem o ministro da Guerra nunca mais haveria guerra. E atrever-se ia a nascer o sol sem a autorização do Führer? Não é nada provável e se o fosse ele nasceria por certo fora do lugar.
2
E também difícil, ao que nos é dito, dirigir uma fábrica. Sem o patrão as paredes cairiam e as máquinas encher-se-iam de ferrugem. Se algures fizessem um arado ele nunca chegaria ao campo sem as palavras avisadas do industrial aos camponeses: quem, de outro modo, poderia falar-lhes na existência de arados? E que seria da propriedade rural sem o proprietário rural? Não há dúvida nenhuma que se semearia centeio onde já havia batatas.
3
Se governar fosse fácil não havia necessidade de espíritos tão esclarecidos como o do Führer. Se o operário soubesse usar a sua máquina e se o camponês soubesse distinguir um campo de uma forma para tortas não haveria necessidade de patrões nem de proprietários. E só porque toda a gente é tão estúpida que há necessidade de alguns tão inteligentes.
4
Ou será que governar só é assim tão difícil porque a exploração e a mentira são coisas que custam a aprender?
Bertolt_Brecht

segunda-feira, novembro 08, 2010

Era uma vez...

ERA UMA VEZ... Quatro funcionários chamados Toda-a-Gente, Alguém, Qualquer-Um e Ninguém.
Havia um trabalho importante para fazer e Toda-a-Gente tinha a certeza que Alguém o faria. Qualquer-Um podia fazê-lo, mas Ninguém o fez. Alguém zangou-se porque era um trabalho para Toda-a-Gente. Toda-a-Gente pensou que Qualquer-Um podia tê-lo feito, mas Ninguém constatou que Toda-a-Gente não o faria. No fim, Toda-a-Gente culpou Alguém, quando Ninguém fez o que Qualquer-Um poderia ter feito. Foi assim que apareceu o Deixa-Andar, um quinto funcionário para evitar todos estes problemas ...

quinta-feira, novembro 04, 2010

Tempo de construção

Bandolim em construção

quarta-feira, novembro 03, 2010

Medidas orçamentais

Tal como o catolicismo religioso, o catolicismo económico português está carregado de pipas de moralismo, muita culpa associada (sempre dos outros) e redenção. Por aí virá o Messias redentor dos pecados de viver acima das possibilidades, até ser esta a última e única oportunidade (mais uma vez).
Para atingir o Céu são necessários sacrifícios. Por aí se ouvem os moralistas pregadores nas TVs contra o pecado da soberba, o descaramento de querem usufruir de direitos sociais e melhores condições de vida, o pecado da preguiça mostrado na baixa produtividade e a gula e luxúria que está na origem do endividamento familiar.
Estes pecados não passam de castigos divinos, mas os pecadores económicos terão a misericórdia de Deus (o Mercado). Serão abençoados os fracos e os pobres, pois deles será os reino dos céus, enquanto o reino da terra que é de quem respeita e gere nas leis divinas do Mercado.
Esperem pela vinda desse reino, mas sentados para não agravarem as varizes.

Arqueologia

Achados no fundo de uma gaveta.