segunda-feira, novembro 08, 2010

Era uma vez...

ERA UMA VEZ... Quatro funcionários chamados Toda-a-Gente, Alguém, Qualquer-Um e Ninguém.
Havia um trabalho importante para fazer e Toda-a-Gente tinha a certeza que Alguém o faria. Qualquer-Um podia fazê-lo, mas Ninguém o fez. Alguém zangou-se porque era um trabalho para Toda-a-Gente. Toda-a-Gente pensou que Qualquer-Um podia tê-lo feito, mas Ninguém constatou que Toda-a-Gente não o faria. No fim, Toda-a-Gente culpou Alguém, quando Ninguém fez o que Qualquer-Um poderia ter feito. Foi assim que apareceu o Deixa-Andar, um quinto funcionário para evitar todos estes problemas ...

3 comentários:

Arsénio Mota disse...

Aqui está uma parábola do amigo Manel, engenhada a pensar, quase podemos ter a certeza, nos impasses do País desta Toda-a-Gente... e de Ninguém...
Gostei, obrigado!

Denise Fiuza disse...

"Vixe" Manel... coisa de repartição pública...rs...
Fez-me lembrar um episódio ocorrido a cerca de 20 dias quando enviei um e-mail para a CRC, pedindo informações a respeito do meu processo de naturalização portuguesa pois, passaram-se 12 meses do envio da documentação. Bom, sem saber, no mesmo dia um amigo telefonou para CRC pedindo informações sobre o meu processo. Dois dias depois recebi um e-mail da atendente cujo conteúdo era uma pequena "bronca". Escreveu ela, que não havia necessidade da ligação telefônica e e-mail sobre o mesmo assunto. E acrescentou: "os processos demoram pois dessa forma teremos de dar a mesma resposta duas vezes, ficando com menos tempo para trabalhar os processos".
Um pequeno detalhe, quando telefono do Brasil, eles nunca atendem a ligação, e durante todo o ano de 2010 enviei várias correspondências, sem sequer uma resposta...
Nossa, será que é isso que atrapalha a rapidez dos processos ou Nínguém,Toda-a-Gente, Alguém...Delegaram o meu processo ao Deixa-pra-lá...
Ui!
Abraços

Anónimo disse...

Aqui está a razão da (in)produtividade nacional.É o retrato fiel do nosso país. È pena que o manel não tenha dito que isto não è de sua autoria. Tinha o mesmo valor, e evitava ficar com a suspeição de plagiador.Esta parábola está descrita em quase todos os livros de gestâo e tem autor.