terça-feira, fevereiro 22, 2011

Portugolo

Será correcto exigir conhecimentos de geografia a quem luta o dia todo pelo seu sustento imediato? Se o futebol ajuda a esse conhecimento e facilita a comunicação, que se potencie o que ele tem de bom. Isto vem na sequência de uma visita de trabalho ao México.

sexta-feira, fevereiro 11, 2011

Navegar é preciso

Navegar é preciso
Estou a ficar farto das lamúrias de luxo. Há gente que nem sequer consegue ser solidário e que se alheia do futuro. Do futuro de mais de 2 milhões de pobres, só em Portugal. Pessoas que por motivos vários não atinge mínimos de subsistência, pois na sua maioria não têm qualquer preparação e instrução efectiva e utilitária para eles próprios, apesar dos certificados que possam apresentar e exibir. Sei da grandes dificuldades dos que têm iniciativa, e sei das ainda mais e maiores daqueles que nem iniciativas têm. Sei do que falo quer pela experiência pessoal (sei o que é estar desempregado), quer pela experiência familiar. A luta sempre me esperou sentada, pois vou ter com ela. Quem não tem a capacidade de ir á luta, de não meter as mãos na trampa do trabalho, de não entrar na dor de produzir riqueza, não merece os postos de trabalho de topo que reclamam baseados num canudo da escola, habilitações e não qualificações, o que é diferente, escola essa que a minha geração e a anterior, bem ou mal, construimos. Esses têm agora ferramentas que eu e outros nunca poderíamos ter, pois não existiam à época. E a experiência de vida não qualifica quem a teve, praticou e pratica? Na verdade pecamos pela falta de renovação, em especial nas escolas e universidades, além dos serviços públicos vários que estão entulhados com instalados. Mas os novos, equipados que estão com novas e úteis ferramentas, que tenham a capacidade de saltar o redil, de serem solidários, de mudar, praticar a mudança e não de auto lamúrias do tipo que parva que eu sou. Que façam parte da solução e não do problema.

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

segunda-feira, fevereiro 07, 2011

Cheiros a peido e a bufa

A bolha rebentará sempre.
As grandes revoluções têm associadas às suas origens bolhas especulativas diversas que as empurra.
Quando as actividades especulativas que tiveram origem num assassínio condenado como John_Law ajudaram a precipitar a Revolução Francesa, de quem serão os nomes dos especuladores que se encheram , para que esteja a acontecer o que actualmente vemos no Egipto e nem só?
Mais cedo ou mais tarde a bolha rebenta. Mais cedo ou mais tarde a ganância inicial potenciará e transformar-se-á em medo, quando existir mais vendedores que compradores.
Quando compradores optimistas são superior ao número de vendedores pessimistas, é quando a coisa está a dar. Foi assim que um mísero professor, entre outros, que nada sabia de siglas arrecadou o belo, ajudando ao incremento da bolha lusa.
Tal como as acções da Companhia de John Law ficaram conhecidas como “acções de merda e comércio de vento”, aqui nós vivemos com o cheiro a peido do traque BPN e a bufas das SCUTs, TGVs, aeroportos, Metro Mondego, milhares de rotundas floridas e ornamentadas com arte Kitsch, festas e foguetórios a serem pagos com os retornos dos gases a serem largados por quem ainda não comeu feijão. O pior não está para vir, mas sim a aguentar-se.

domingo, fevereiro 06, 2011

terça-feira, fevereiro 01, 2011

Banimento em português

O banimento de Espinosa está em português.
No ano 1556, a Sinagoga Portuguesa de Amesterdão puniu Espinosa, cuja família fugiu da Inquisição de Portugal, com o equivalente à Excomunhão católica. O homem do “sinto logo existo”, cuja família fugiu de Portugal para não ser queimada em espectáculo de churrasco humano, por pouco o não foi em Amesterdão. Aqui, os que fugiram pela liberdade estiveram contra ela quando o artesão construtor de lentes pensou de outra forma