O sol a anda baixo neste Outono, mesmo baixo e a descer muito depressa.
Eu nunca acreditei (eu nunca deveria tal afirmar, mas...) em tal projecto.
Nem eu nem JPP.
Bom stress de fim de Domingo a todos.
«Sabes o que me lembra este céu? Mais ou menos: a guerra dos astros. Tal e qual. A guerra dos mundos. Um sol maléfico, que tenta destruir a maquete, e sete planetas menores que tentam defendê-la.» [Finisterra, Carlos de Oliveira]
domingo, outubro 29, 2006
Um Verão de S. Martinho
O sol a anda baixo neste Outono, mesmo baixo e a descer muito depressa.
Eu nunca acreditei (eu nunca deveria tal afirmar, mas...) em tal projecto.
Nem eu nem JPP.
Bom stress de fim de Domingo a todos.
sexta-feira, outubro 27, 2006
O senhor é uma simpatia
terça-feira, outubro 24, 2006
Água dura em pedra mole ... (2)
Caro Manel,
Tentando dar mais um contributo para o não encerramento das urgências no hospital de Cantanhede , aqui vai uma análise, decorrente dum artigo que uma das tais eminências pardas da tal comissão que propõe o encerramento, fez no Jornal “o Publico” e que se chama Dr. Luís Campos e é, segundo ele, uma pessoa de bem e competente.(presunção e água benta!!!).
Pois diz essa pessoa, de bem e competente, que só existem em Portugal dois tipos de urgências : as médico- cirúrgicas e as polivalentes
Santa ignorância a minha!!!
Eu a pensar que no “nosso” hospital também havia urgência, apesar de não terem neurocirurgia, cirurgia vascular, ORL, oftalmologia, urologia, neurologia, e outras grandes diferenciações médicas.
E eu pensava que ia á urgência do nosso hospital quando o meu filho andava com febre
E eu pensava que ia a urgência do hospital quando me doem as costas e lá levava o “voltaren”
E eu pensava que era á urgência do hospital de Cantanhede onde o meu vizinho vai quando sofre de “asma” e recorre aflito ao Oxigénio
E eu pensava que era lá que ia a minha vizinha do 1ª direito quando o “aperto “ no peito quase a sufoca, mas que um milagroso comprimido debaixo da língua “desaperta”
E eu pensava que foi lá que a minha prima fez o penso quando se queimou na panela da sopa
E eu pensava que foi á urgência de Cantanhede que tinha ido o Ti João quando se cortou a fatiar aquela saborosa chouriça e lá lhe deram dois pontos
E eu pensava que era á urgência de Cantanhede que ia o Ti Manel quando a pedreira que ele tem nos “rinses” o atormenta e parece que o quer matar
Eu pensava que esta urgência servia para resolver estes pequenos contratempos, que podem ser pequenos para as eminências pardas , boas e competentes, mas grandes e quase mortais para quem os sente na pele
Essa tal comissão constituída de gente boa e competente quer que estas pessoas se desloquem 20 km onde lhe darão uma cor azul ou verde e os atirem para uma sala de espera, que pode ser de espera até 6-8 horas.
Meus amigos existem mais urgências para além daquelas medico cirúrgicas ou polivalentes que nos querem vender….
O que nós queremos é que não nos acabem com um bem muito muito precioso…..a solução de pequenos /grandes problemas da nossa saúde.
Um abraçoP(edra) M (ole)segunda-feira, outubro 23, 2006
Água dura em pedra mole ...
Desculpa lá ó Manel, intrometer-me nas tuas “guitarras”, nos teus roteiros gastronómicos, nas tuas poesias profundas, nas tuas “farpas Municipais”, nas tuas fotos de fazer “nascer agua na boca “, nas tuas reflexões e revoltas , no teu anti-benfiquismo…desculpa lá esta intromissão, mas permite-me que te proponha que esta pagina, que muito admiro, se transforme em momentos de reflexão, de indignação, de revolta, seja um lugar catalizador de amargura que vai na alma de todos os cantanhedenses e não só, por aquilo que uma tal Comissão de analise propôs para o Hospital de Cantanhede --- encerramento das urgências.
Tu sabias que essa tal comissão, feita de homens bons e sabedores, decidiu numa jogada de secretaria atirar o Serviço de Urgência do nosso Hospital para “canto” evitando assim que milhares de pessoas possam resolver os seus problemas de maneira célere e com qualidade?
Tu sabias que essa tal comissão constituída por homens bons e sabedores, diz que esta urgência já não existe desde 1996? Como se pode propor o encerramento duma “coisa” que não existe?
Tu sabias que a tal comissão constituída por, homens bons e sabedores, e por eminentes médicos de grandes hospitais , com grandes urgências e que essas eminências “pardas”não propõem o encerramento de urgências junto dos seus hospitais?
Um abraço
P(edra) M (ole)
(recebido po e-mail)sábado, outubro 21, 2006
sexta-feira, outubro 20, 2006
Abortices (2)
quarta-feira, outubro 18, 2006
Post roubado ao JPP
09:45 (JPP)
PARA SE COMPREENDER O PORTUGAL DE SALAZAR E O PORTUGAL QUE FEZ SALAZAR 5Do boletim confidencial dactilografado da Direcção Geral dos Serviços de Censura à Imprensa - Boletim Diário de Registo e Justificação dos Cortes , secções "Questões de ordem religiosa" e "Questões de ordem moral", de 19 de Junho de 1935:
terça-feira, outubro 17, 2006
Amigo
segunda-feira, outubro 16, 2006
sardinha na telha com broa
..................mas quem sabe nunca esquece............................
....... o amassar tem um procedimento preciso e exigente, e foi entregue a especialista na matéria........
... uma cruz e uma reza fica sempre bem, não vá o diabo tecê-las...............
Deus t'alebede
Deus t'acrescente
Q'ué pra mim
E prá nha gente.
(ou)
Deus te ponha a virtude
E a nós a saúde
Que eu por mim
Fiz o que pude.
.....O aquecimento do forno é sempre com lenha selecionada.......
...a preparação da sardinha na telha....
.... para quem tende a broa pela primeira vez, não se está a sair mal...
... mas quem sabe é que vem salvar a situação...
... e claro que o aquecer e roleirar o forno, e enfornar tem muito que se lhe diga...
...et voilá...
...... e viva a fartura que a fome ninguém a atura....
....com um pouco de música para um público atento e a tinto.....
Lembrar Adriano
Lendo os outros mais atentos, lembramos que este parte, aquele parte e todos, todos se vão, ….
Ouvir Adriano é a melhor homenagem.
Eu canto para ti um mês de giestasA crise é a oportunidade
quarta-feira, outubro 11, 2006
O Turismo e a Praia da Tocha
Sabe-se que o Turismo representa 10% do PIB. Isto indica a sua importância e também é aí que estão novas oportunidades de negócio, onde se englobam também as mais tradicionais e ancestrais actividades económicas e produtivas.
Mas que turismo?
A pergunta que se coloca é sobre o que se quer como turismo para a Praia da Tocha, isto é, se mais turistas ou mais receitas, sabendo nós que mais turistas dão mais receitas no imediato, mas a questão coloca-se se mais do mesmo é caminho a seguir, trazendo a banalização com a degradação associada e respectiva decadência, ou se quer um turismo mais abrangente de cadeia de valor mais longa, isto é, alargando-o às actividades locais quer comerciais quer produtivas, apostando num segmento de mercado turístico de maior capacidade de compra e de padrões de qualidade mais altos.
A oferta de sol e praia, só por si, traz consigo mais automobilistas e a banalização que se já nota de ano para ano na Praia da Tocha. O negócio paralelo do arrendar casa nos meses de Verão está a definhar dadas as melhorias das acessibilidades e da mobilidade.
Então o que fazer, se esgotado está o produto sol e praia, e se os produtos estratégicos que podemos ofertar para aumentar as receitas e qualidade terão que ter como componentes a gastronomia, saúde e bem-estar?
O que deveria ser prioridade da autarquia que infelizmente, continua sem rumo, pois a autarquia não tem qualquer plano de desenvolvimento sustentado?
O que neste momento se entende como projecto de desenvolvimento turístico centrado na Praia da Tocha deverá ter integrado as actividades económicas da Gândara, assim como novas oportunidade de actividade e negócio. Mas se só pensar a Gândara cansa, então fazer…
A levadia da Praia da Tocha
A levadia, conforme o nome indica, serviu de levada para o mar do excesso de água das chuvas, tendo sido construída artificialmente a quando da sementeira das dunas da Tocha, que deram origem à actual Mata da Tocha.
Da minha memória, a levadia rompia para o mar só em invernias muito chuvosas, e era um espectáculo observar tal, associado ao subir das pequenas enguias em busca das lagoas da Tocha. Mas tal nunca acontecia no Verão.
No Verão de 1995 tal ainda não acontecia, mas já no Verão de 2003 já é bem visível apesar da escassez de chuva que temos conhecido.
segunda-feira, outubro 09, 2006
Capital Europeia da Cultura
Coimbra foi ultrapassada pela escolha de Guimarães, numa corrida em que também participou Braga.
Três anos depois, a frustração que ficou na realização de Coimbra Capital Nacional da Cultura 2003.
Coimbra, cidade a que tenho uma forte ligação, vai definhando cultural e economicamente, sob o olhar paternalista da torre da Universidade e da banalização de outras torres de centros comerciais, enquanto umas auto-estradas lhe passam ao lado a mais de 120 km/hora.
Pensar o que se quer para o colectivo futuro é uma urgência e uma mais valia, pois numa região, tal qual numa cidade, os centros vão mudando de local e novas centralidades está aí, isto é, o aparecimento de novas oportunidades.
E sendo um pouco mauzinho, pergunto se na escolha da capital Europeia da Cultura alguém sabe se Coimbra ficou à frente, ou atrás de Braga?
sexta-feira, outubro 06, 2006
Engenheiros (3)




















