«Sabes o que me lembra este céu? Mais ou menos: a guerra dos astros. Tal e qual. A guerra dos mundos. Um sol maléfico, que tenta destruir a maquete, e sete planetas menores que tentam defendê-la.» [Finisterra, Carlos de Oliveira]
terça-feira, julho 31, 2007
Turistas e foguetes
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-http://www.diariocoimbra.pt/16349.htm
Enquanto isto se passava, a Expofacic encerrava com pompa e foguetório de luzes e de lágrimas, lágrimas coloridas de presidentes de Junta.
segunda-feira, julho 30, 2007
Este post não existe
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sexta-feira, julho 27, 2007
O tocador de cítara
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Encontrar um elemento da orquestra celestial a tocar um instrumento familiar na catedral de Köln, tal qual encontro no mosteiro da Batalha, é mais uma prova das ancestrais origens da guitarra portuguesa.
Naquela época, um projecto de tão grande envergadura como a catedral de klön quando era iniciado levava à contratação de muitos mestres construtores de toda a Europa. A cítara lá está nas margens do Reno e ao mesmo tempo era tocada nas margens do Tejo.
A actual guitarra portuguesa, que é uma cítara, é o instrumento donde o sai o verdadeiro som celestial.
Unimog 1952 (2)
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Peixinho do rio
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Saio de Stuttgart em direcção a Köln. Escolho a esquerda de modo a acelerar e rodar acima dos 160 sem quaisquer restrições de velocidade. À direita a antiga fábrica que produziu os famosos NSU equipados com motor Wankel que desapareceram da circulação há mais de 30 anos. Tinham um problema de estanquidade. Mais tarde a Mazda voltou a produzir carros com este tipo de motor. Á esquerda a central nuclear domina o rio. Em conversa casual, disseram-me que ao Reno já voltaram alguns peixes. Devem ser dos mais aptos e adaptados ao rio, talvez ainda poucos, mas para um rio que passou as passas do Algarve já é uma grande vitória.
Motor Wankel: Clicar http://www.keveney.com/Wankel.html
quinta-feira, julho 19, 2007
Pintura
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O concelho de Cantanhede e os seus autarcas vivem uma permanente festividade. Efectivamente, transformaram-se em comissões de festas e aspiram a líderes do descontentamento dos que reagem à mudança, servindo-se assim desse avivado receio para angariar votos. Para o autarca, o município é uma espécie de mini Estado e a praça do município uma parada dos desfiles de vária ordem com todos os desejados serviços públicos que teria uma capital de qualquer coisa, daí se ouvir que Cantanhede é a capital da Gândara, como se a Gândara necessitasse de alguma capital para o ser.
O município não passa de uma organização herdada ao longo dos tempos, não sendo mais que a evolução do caciquismo que vem de longa data, bem do tempo da ditadura, e dos trinta e tal anos de sedimentação evolutiva e farta no tempo da democracia.
É este mini estado soviético a que chegou o município, quando algo muda é para que tudo fique melhor na manutenção do estado de coisas. A falta de racionalidade que tem imperado é mais com o receio a qualquer manifestação reactiva à mudança. A ideia que vai passando é a que o município quer o que a população quer no imediato, e isso tem sido apresentado como a melhor solução.
Como a vida económica do município é transversal ao espaço geográfico em que este se encerra, é notória a falta de parcerias na busca da solidariedade extra municipal e regional, assim como essa mesma falta de solidariedade existe intra muros municipais quando os votos em causa não caem ou não pesam no bolo eleitoral final.
Tal como cantariam os gatos fedorentos, diz que é uma espécie de mini estado.
Infelizmente há muitos municípios assim, neste jardim de rotundas floridas.
domingo, julho 15, 2007
terça-feira, julho 10, 2007
O MILAGRE DE SANTANTON
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segunda-feira, julho 09, 2007
domingo, julho 08, 2007
AS NOSSAS ELITES E AS CRISES (1)
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"Na Noruega, o horário de trabalho começa cedo (às 8 horas) e acaba cedo (às 15.30). As mães e os pais noruegueses têm uma parte significativa dos seus dias para serem pais, para proporcionar aos filhos algo mais do que um serão de televisão ou videojogos. Têm um ano de licença de maternidade e nunca ouviram falar de despedimentos por gravidez."
"A riqueza que produzem nos seus trabalhos garante-lhes o maior nível salarial da Europa. Que é também, desculpem-me os menos sensíveis ao argumento, o mais igualitário. Todos descontam um IRS limpo e transparente que não é depois desbaratado em rotundas e estatuária kitsh, nem em auto-estradas (só têm 200 quilómetros dessas «alavancas de progresso»), nem em Expos e Euros."
"É tempo de os empresários portugueses constatarem que, na Noruega, a fuga ao fisco não é uma «vantagem competitiva». Ali, o cruzamento de dados «devassa» as contas bancárias, as apólices de seguros, as propriedades móveis e imóveis e as «ofertas» de património a familiares que, em Portugal, país de gentes inventivas, garantem anonimato aos crimes e «confundem» os poucos olhos que se dedicam ao combate à fraude económica."
"Mais do que os costumeiros «bons negócios», deviam os empresários portugueses pôr os olhos naquilo que a Noruega tem para nos ensinar. E, já agora, os políticos.
Numa crónica inspirada, o correspondente da TSF naquele país, afiança que os ministros não se medem pelas gravatas, nem pela alta cilindrada das suas frotas. Pelo contrário, andam de metro, e não se ofendem quando os tratam por tu. Aqui, cada ministério faz uso de dezenas de carros topo de gama, com vidros fumados para não dar lastro às ideias de transparência dos cidadãos. Os ministros portugueses fazem-se preceder de batedores motorizados, poluem o ambiente, dão maus exemplos e gastam a rodos o dinheiro que escasseia para assuntos verdadeiramente importantes."
"Mais: os noruegueses sabem que não se «projecta o nome do país» com despesismos faraónicos, basta ser-se sensato e fazer da gestão das contas públicas um exercício de ética e responsabilidade. Arafat e Rabin assinaram um tratado de paz em Oslo. E, que se saiba, não foi preciso desbaratarem milhões de contos para que o nome da capital norueguesa corresse mundo por uma boa causa."
"Até os clubes de futebol noruegueses, que pedem meças aos seus congéneres lusos em competições internacionais, nunca precisaram de pagar aos seus jogadores 400 salários mínimos por mês para que estes joguem à bola.
Nas gélidas terras dos vikings conheci empresários portugueses que ali montaram negócios florescentes. Um deles, isolado numa ilha acima do círculo polar Árctico, deixava elogios rasgados à «social-democracia nórdica». Ao tempo para viver e à segurança social."
"Ali, naquele país, também há patos-bravos. Mas para os vermos precisamos de apontar binóculos para o céu. Não andam de jipe e óculos escuros. Não clamam por messias nem por prebendas. Não se queixam do «excessivo peso do Estado», para depois exigirem isenções e subsídios."
É tempo de aprendermos que os bárbaros somos nós.
Seria meio caminho andado para nos civilizarmos.
(Recebido por e-mail)
quinta-feira, julho 05, 2007
A Ota na Tocha (2)
quarta-feira, julho 04, 2007
terça-feira, julho 03, 2007
Placas
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domingo, julho 01, 2007
Post dedicado a um amigo
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Sinalética
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A falta de sinalização nas nossas aldeias, vilas e cidades é mesmo um mal nacional.
Claro que os locais sabem como lá chegar.
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