
«Sabes o que me lembra este céu? Mais ou menos: a guerra dos astros. Tal e qual. A guerra dos mundos. Um sol maléfico, que tenta destruir a maquete, e sete planetas menores que tentam defendê-la.» [Finisterra, Carlos de Oliveira]
quinta-feira, junho 28, 2007
Poupar água

quarta-feira, junho 27, 2007
A colecção de arte de Joe Berardo

domingo, junho 24, 2007
Correio dos leitores
O senhor com certeza quer o resto do concelho à imagem da Tocha, mas não conhece a Tocha e o seu largo...tem uma espécie de rotunda de M... que é única no país, para controlar a confusão. Um largo onde se arrancaram muitas árvores e algumas seculares, destruiram o único espaço ajardinado para à sua volta fazer estacionamento para carros de mão... sim porque os outros ficam com o trazeiro na rua, encheram o largo de cascalho e já lutam para não serem obrigados a removê-lo (o responsável da câmara viu?). Já passou na rua do largo para o Bracial? Então passe e repare naquelas bermas e valetas...
24 Junho, 2007
quinta-feira, junho 21, 2007
Solstício

O dia mais longo do ano vai ser celebrado com uma cerimónia mística, que evocará sacrifícios e rituais celtas, num momento carregado de significado.
No local onde em tempos ancestrais os homens louvavam o Deus Sol e ofereciam os seus sacrifícios, serão repetidos gestos, cânticos e orações às forças da natureza.
O momento evocativo do solstício do Verão acontecerá pelas 20:40:
Quem dá uma ajuda?
terça-feira, junho 19, 2007
A Ota na Tocha

Como é do conhecimento de todos os gandareses, não é demais recordar os pontos fortes do antigo projecto do presidente da Junta e agora potencial candidato à Câmara de Mira e Cantanhede:
1 – Não é tanto ao mar nem tanto à terra;
2 – É quase tão longe do Porto como de Lisboa;
3 - Não é necessário fazer nenhuma ponte;
4 – Como é perto do largo da vila da Tocha, é a oportunidade de reactivar o velho santuário Mariano, colocando este em concorrência com o santuário de Fátima, isto é, Turismo de Qualidade.
Nota importante: O santuário da Tocha já tem badalos e sinos da última geração tecnológica, investimento já efectuado com o apoio da junta da Tocha e da Câmara Municipal de Cantanhede, o que não acontece com o santuário de Fátima.
6- Fica perto da unidade hoteleira da Praia da Tocha;
7- Fica perto da A17 e da estação do antigo e famoso caminho-de-ferro de Mira;
8 - É mais barato que qualquer outra alternativa e poderá ser pago com a venda de lotes de terreno na Praia da Tocha;
9- Não serão necessários quaisquer pagamentos por este estudo, pois o existente continua actualizado.
quinta-feira, junho 14, 2007
Nado morto
Sei que tem interesses no concelho de Mira, não sabe gerir um Blog , nem tem dinheiro para comprar jornais onde possa mandar umas bojardas.
Será que este gandarês está a bater-se a candidato à Câmara de Mira?
De: Gandarês dos Covões
Enviada: quinta-feira, 14 de Junho de 2007 11:00
Para: Manel do Blog
Assunto: Nado morto
Olá. Desde o inicio de Maio que visito com regularidade o blog http://www.obloguedosquequeremquejulioavance.blogspot.com/ que prometia a ida do autarca Júlio para as bandas de Mira.
Muita parra pouca uva...
A última actualização do site data de 05 de Maio/2007 e, curiosamente, com a transcrição de comentários do Blog do Manel.
Esta gente tem necessidade de aparecer nos pasquins da terra e, quando não há notícia, inventa-se.
E eu, que casei no concelho de Mira e até gosto da Praia (a nossa praia, como lhe chamamos em Covões) já estava a equacionar o meu apoio incondicional !!!.
Há-de haver mais marés......
Cumprimentos,
Gandarês dos Covões
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terça-feira, junho 12, 2007
Só para fumadores
sábado, junho 09, 2007
sexta-feira, junho 08, 2007
A paragem e os sinais
Resposta:
1- Na rua em causa, apenas se encontram estacionados um veículo contentor e um veículo automóvel;
2- O veículo automóvel atento o seu sentido de marcha, ao encontrar-se estacionado antes do respectivo sinal de proibição paragem à sua frente e o mesmo sinal anterior (junto ao veiculo contentor), porque virado para a via, não se lhe pode aplicar .
3- O veículo contentor, está em transgressão. Primeiro porque, apesar de numa reentrância, encontra-se estacionado na via. Segundo porque o sinal que se lhe encontra junto, atenta a sua direcção e posicionamento, não teria qualquer razão de ser senão proibir tal paragem ou estacionamento. Terceiro porque o sinal é claramente visível ao condutor que o lá colocou ou retira.
quarta-feira, junho 06, 2007
Post dedicado a um amigo

Vencidos pela vida
terça-feira, junho 05, 2007
segunda-feira, junho 04, 2007
Desvio

O País Relativo
País por conhecer, por escrever, por ler...
País purista a prosear bonito,
a versajar tão chique e tão púdico,
enquanto a língua portuguesa se vai rindo,
galhofeira, comigo.
País que me pede livros andejantes com o dedo, hirto, a correr as estantes
País engravatado todo o ano
e a assoar-se na gravata por engano
País onde qualquer palerma diz,
a afastar do busílis o nariz:
-Não, não é para mim este país!
Mas quem é que bàsquetica sem lavar
o sovaco que lhe dá o ar?
Entreicheiram-se, hostis, os mil narizes
que há neste país.
País do cibinho mastigado devagarinho.
País amador do rapapé,
do meter butes e do parlapié,
que se espaneja, cobertas as miúdas,
e as desleixa quando já ventrudas.
O incrível país da minha tia,
trémulo de bondade e de aletria.
Moroso país da surda cólera,
do repente que quer ser feliz.
Já sabemos, país, que és um homenzinho...
País tunante que diz que passa a vida a meter entre parêntesis a cedilha.
A damisela passeiano país da alcateia,
tão exterior a si mesma
que não é senão a fome
com que este país a come.
País do eufemismo, à morte dia a dia
pergunta mesureiro: - Como vai a vida?
País dos gigantones que passeiam
a importância e o papelão,
inaugurando esguichos no engonçodo gesto e do chavão.
E há ainda quem os ouça, quem os leia,
lhes agradeça a fontanária ideia!
Corre, boleada, pelo azul,
a frota de nuvens do país.
País desconfiado a reolhar por cima
dum ombro que, com razão, duvida.
Este país que viaja a meu lado,
vai transido, mas transitorisado.
Nhurro país que nunca se desdiz.
Cedilhado o cê, país, não te revejas
na cedilha, que a palavra urge
Este país, enquanto se alivia,
manda-nos à mãe, à irmã, à tia,
a nós e à tirania,
sem perder tempo nem caligrafia.
Nesta mosquito
maquiaque é a vida,
ó país,
que parede comprida!
A Santa Paciência, país, a tua padroeira,
já perde a paciência à nossa cabeceira.
País pobrete e nada alegrete,
baú fechado com um aloquete,
que entre dois sudários não contém senão
a triste maçã do coração.
Que Santa Sulipanta nos conforte
na má vida, país, na boa morte!
País de troncas e delongas ao telefone
com mil cavilhas para cada nome.
De ramona, país, que de viagens
tens, tão contrafeito...
Embezerra país, que bem mereces,
prepara, no mutismo, teus efes e teus erres.
Desaninhada a perdiz,
não a discutas, país!
Espirra-lhe a morte pra cima
com os dois canos do nariz!
Um país maluco de andorinhas
resourando as nossas cabecinhas
de enfermiços meninos, roda vida
em que entrássemos de corpo e alegria!
Estrela trepa trepa pelo vento fagueiro
e ao país que te espreita, vê lá se o vês inteiro.
Hexágono de papel que o meu pai pôs no ar,
já o passo a meu filho, cansado de o olhar...
No sumapau seboso da terceira,
contigo viajei, ó país por lavar,
aturei-te o arroto, o pivete, a coceira,
a conversa pancrária e o jeito alvar.
Senhor do meu nariz, franzi-te a sobrancelha;
entornado de sono, resvaste pra mim.
Mas também me ofereceste a cordial botelha,
empinada que foi, tal e qual clarim!
(Alexandre O'Neill)
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