
«Sabes o que me lembra este céu? Mais ou menos: a guerra dos astros. Tal e qual. A guerra dos mundos. Um sol maléfico, que tenta destruir a maquete, e sete planetas menores que tentam defendê-la.» [Finisterra, Carlos de Oliveira]
quinta-feira, dezembro 13, 2007
Morreu de pé

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6 comentários:
Caro Manel: não se vê esta situação nos largos das Febres, Portomar, Sanguinheira, Santana, nem mesmo em Cantanhede. Isto não se faz numa área urbana na qual a população acede diariamente. O tempo gasto neste "serviço" até podia ser usado em limpar o chão de folhas.
caro Jorge,
Falas das horr�veis podas dadas nas �rvres do largo, mas neste caso ela morreu em Abril deste ano, c�lculo baseado no comprimento dos rebentos secos.
Isto deve-se � betoniza�o do ch�o do largo e nem s� que s� vem mostrar o terceiro mundismo na obra (eleitoral) local em que vivemos.
Esta é só mais uma que vai dar uma boa carrada de "lanha" para alguém se aquecer à borralheira!...Tá pronta a consumir!
Pude verificar pessoalmente que em algumas intervenções efectuadas no largo da Tocha (durante vários anos), envolvendo os plátanos, verificou-se o seguinte padrão:
--> Durante a construção dos canteiros de betão envolventes dos trocos das árvores, e estacionamentos/passeios laterais em betão, placas de betão ou macadame; verificou-se a intervenção descuidada de maquinaria pesada.
--> Essa maquinaria arrancou a maioria das raízes laterais das árvores, ficando as verticais!
--> Essa situação foi visível no passado, por exemplo, na queda da grande acácia existente no antigo parque infantil; quando confrontada com ventos fortes após as intervenções.
--> Das obras resultou a quase impermeabilização dos solos envolventes, sendo reduzidas as quantidades de água e nutrientes que chegam ao solo. Os escassos centímetros entre os troncos e o bordo interior dos canteiros, são insuficientes para isso!
--> Em intervenções ainda mais antigas, como foi o caso da construção original do mercado, o espaço exíguo deixado nos canteiros iniciais, não previu o crescimento/engrossamento dos troncos! Daí resultaram alguns troncos vítimas de "garrote" na sua base.
--> Acresce a isto o facto de durante duas décadas, na zona do mercado ter sido elevada a quantidade de sal infiltrada no solo, resultante sobretudo da lavagem após as feiras / mercados; sal esse proveniente sobretudo de caixas de peixe fresco ou bacalhau seco.
Não sendo eu um técnico, penso que este raciocínio pessoal baseado em observações visuais pode ajudar a explicar a morte ou definhamento de alguns plátanos!
Bruno,
Vai dizer isso ao entlijente Juliolibeira e depois conta.
Lá em cima, em vez de Santana, queria dizer Ferreira-a-Nova.
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