domingo, janeiro 30, 2011

Tantas vezes fui à guerra

Tantas vezes fui à guerra que só sei é guerrear, eu gostava um destes dias de ter tempo de amar. Tenho pistolas de prata, tenho uma bala dourada, se não tenho o teu amor não me servem para nada. Nem aos deuses nem à morte peço perdão do que fiz, já não suporto bem a dor já só quero é ser feliz. Olarai, assim é que se vai olarai, assim é que são olarai, as gentes que farão que os dias maus já lá vão. Nada vale o que é de mais em lhe dou nenhum valor, eu só trago no bornal valentia e destemor. Só me rendo, quando muito quando a morte me atingir. A minha bandeira branca é o lençol que me cobrir. Nem aos deuses nem à morte peço perdão do que fiz já suporto bem a dor já só quero é ser feliz. Olarai, assim é que se vai Olarai, assim é que são Olarai, as gentes que farão Que os dias maus já lá vão. (Sérgio Godinho)

4 comentários:

Anónimo disse...

Trago a fisga no bolso de trás
E na pasta o caderno dos deveres.
Mestre-escola, eu sei lá se sou capaz
De escolher o melhor dos dois saberes.

Meu pai diz que o Sol é que nos faz;
Minha mãe manda-me ler a lição
Mestre-escola, eu sei lá se sou capaz,
Faz-me falta ouvir outra opinião.

Eu até nem sequer sou mau rapaz,
Com maneiras até sou bem mandado.
Mestre-escola diga lá se for capaz,
P'ra que lado é que me viro. P'ra que lado?

Trago a fisga no bolso de trás
E na pasta o caderno dos deveres.
Mestre-escola, eu sei lá se sou capaz
De escolher o melhor dos dois saberes.

Mário Caniceiro disse...

Ai se o pauloporkas te vê assim armado, ainda vais comandar o submarino avariado. Ai vais vais.

Bruno E. Santos disse...

Se não fosse a HK G3 e conhecer o senhor fotografado, iria pensar que esta fotografia teria sido tirada em Cuba nos princípios dos anos 60 ou finais de 50! Não parece? Eh eh eh!

Melro disse...

O melhor dessa guerra (enquanto comboio ia e comboio vinha), foram os intervalos feitos em Alfarelos para comer umas orelheiras e emborcar uns belos tintos...