quarta-feira, outubro 13, 2010

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“O problema do Estado está na sua cultura, uma cultura de décadas em que ganharam os mais espertos e perderam os mais inteligentes, ganharam os mais manhosos e perderam os mais capazes, ganharam os mais cobardes e perderam os mais corajosos, ganharam os mais servis e perderam os mais honestos. É uma cultura onde não se premeia o valor, a honestidade, a inteligência ou a capacidade, premeia-se sim a subserviência, o servilismo, o silêncio e a obediência ao chefe. É este o resultado de décadas de domínio do aparelho de Estado por gente que por não ter valor recorrer às estruturas partidárias para vencerem na vida, e venceram.”

4 comentários:

Carlos Rebola disse...

Mesmo que a cadeira do chefe esteja vazia, a subserviência mantém-se.
Por reflexo condicionado, a raça lusitana, quase desapareceu, é preciso inverter esta tendência para a extinção.
Como diria Sofia de Mello Breyner, "Não há nada mais triste que um homem(?!) acomodado". cito de memória

Abraço

Arsénio Mota disse...

A sentença assenta bem, tal como o diagnóstico. Precisamos é de alguma coisinha mais, um remediozinho prá maleita do povo anestesiado, tão precisado de ouvir tocar a rebate. Digam, amigos, o que fazer?
E aceitem um abraço.

Anónimo disse...

Com papas e bolos se enganam os tolos, neste caso os burros

Nuno disse...

Em resumo premeiam-se os chicos-espertos.
E o camponês sou eu?