Vive a Gândara com o teimoso enraizamento que tem sido bem adubado pelos autos intitulados guardiães “daquilo que deve ser”. Têm sido nestas estruturas de base o apoio do poder local e nem só, apesar de este às vezes se apresentar embrulhado com papel colorido dando aspecto de modernidade nas vestes e nas palavras.
Mas tudo isto não passa da manutenção da velha sociedade paroquial, com mania de fineza, opulência parola, com tiques de sinais exteriores de riqueza e outra manias afins, que ainda não perdeu os piores tiques do atraso, do rancor e pior ainda, o da inveja.
Todo este aspecto de modernidade que se tenta mostrar não é urbanidade, mas sim um cosmopolitismo não urbano e invejoso. Não passa do retrato da sociedade portuguesa, olhada aqui nesta Gândara, mesmo em frente do nosso nariz
2 comentários:
É como quem limpa o traseiro à mais fina seda...
PIMBA!
Nuno,
É isso mesmo!
Andam a limpar o dito à mais fina seda, só porque é IN.
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