quinta-feira, março 08, 2007

8 de Março de 2007

Algumas proibições à mulher antes do 25 de Abril de 1974: (roubado no ponteeuropa) - Casamento para as professoras do ensino primário, sem autorização superior e com a exigência de o futuro marido auferir maiores rendimentos; - Administração de bens próprios dentro do casamento; - Divórcio, para o casamento canónico; - Magistratura; - Carreira diplomática; - Saída para o estrangeiro, sem autorização do marido; - Justificação de faltas a mães solteira, por motivo de parto (função pública); - Casamento para as enfermeiras, cuja proibição terminou ainda no salazarismo.

10 comentários:

Anónimo disse...

Caro amigo:

Divulgar as tropelias da ditadura não é roubo, é obrigação cívica.

Um abraço.

Manel disse...

Decisão livre, informada, ponderada e responsável
As soluções constantes da lei de despenalização do aborto são correctas e equilibradas. Por um lado, ela executa o veredicto do referendo (respeito pela decisão livre da mulher), como não podia deixar de ser. Por outro lado, estabelece mecanismos destinados a asseguarar uma decisão informada, ponderada e responsável, nomeadamente: (i) uma consulta médica prévia, proporcionando toda a informação relevante para uma decisão consciente; (ii) a disponibilização de aconselhamento social e psicológico para quem o desejar, de modo a atender a casos de insegurança ou angústia; (iii) um período de reflexão obrigatório de três dias, para impedir decisões precipitadas; (iv) e um aconselhamento obrigatório posterior de planeamento familiar, de modo a prevenir novas situações de gravidez indesejada.
Com esta lei, tem início uma nova era para a liberdade e dignidade das mulheres em Portugal. Que ela seja aprovada no dia 8 de Março só ajuda a sublinhar a sua importância simbólica.
[Publicado por vital moreira] 8.3.07
http://causa-nossa.blogspot.com/

Anónimo disse...

Alguém ainda desconhece o que era o país antes de Salazar. Mas não devia.

Manel disse...

Consta que não foi uma peça de mobiliário a responsável pela morte do Salazarinho, mas sim, que a morte do Salazarinho fora da acidez do vinho.
Estou farto de salvadores disto ou daquilo.

Anónimo disse...

Curioso,ou não,é que as proibições já existiam,antes do 28 de Maio,na dita 1ª républica!Qual foi o Presidente Português,que foi ao Brasil num navio português e que se recusou a regressar em qualquer navio português,tanta foi a bandalheira na viagem de ida?Parece que toda a "côrte",anda assustada com o resultado de "os grandes Portugueses!,primeiro excluiram o nome de Salazar,depois várias movimentações,-até de 100 "historiadores"--de que têm medo se é assim tão evidente a sua argumentação?Muita gente,ainda viva,pôde assistir ao pré e ao pós 25 de Abril,e se a votação fosse secreta,(há quem tenha medo de votar,pois o seu telefone fica identificado),talvez fosse uma surpresa para os pseudo-intelectuais que têm acesso privilegiado à comunicação social-nas mãos de quem mais ganhou com isto-Sonae,Amorim,Joaquim Oliveira,Balsemão,etc.e quem vê o ex-presidente da Cidadela,e admirador do Primo de Rivera,e fundador do Partido do Progresso,dizer o que tem dito!!!está a seguir o caminho inverso do pai,cuja morte na Clínica da Sofia,foi muito misteriosa!e até o duque de Saldanha-exigia esse tratamento quando chegou a Coimbra...sabem quem è?Tenham calma que a VERDADE virá ao de cima e os jovens que não viveram o antes,não precisam de doutrinadores/"historiadores"-deixem-nos investigar,mas TUDO!ou só apreciam o Cântico Negro no que lhes dá geito?-
Orwell à Portuguesa-antecipado...

Manel disse...

Caro Orwell à portuguesa,
Fique ciente que a existir eternidade, se existir, tal só será hipoteticamente para o futuro.
Cumprimentos
Manel

Anónimo disse...

O Orwell,enganou-se foi no ano do Triunfo dos Porcos!Porque será que ainda no séc XIX o equivalente de política era "a porca"? A minha crítica é para os políticos e para as vanguardas que nos querem incluir no seu rebanho--não vou por aí...

Manel disse...

Eu prefiro olhar o rio em cima da ponte.

Anónimo disse...

a merda é se a ponte cai

Manel disse...

Nada é eterno!