“Estou em vias de comprar um novo instrumento … ….. Não consigo esconder a ansiedade de ter o instrumento novo que está a chegar…..
Eu também não consigo esconder a ansiedade em ouvir o Astor Piazzola que já está dentro desse instrumento que tu irás tocar.
«Sabes o que me lembra este céu? Mais ou menos: a guerra dos astros. Tal e qual. A guerra dos mundos. Um sol maléfico, que tenta destruir a maquete, e sete planetas menores que tentam defendê-la.» [Finisterra, Carlos de Oliveira]
quarta-feira, novembro 29, 2006
Um país virtual
Para se ter fartura todo o ano, é preciso vir três cheias no ano, ou três cheias antes do Natal para bem de Portugal.
Esta é a sabedoria popular e antiga dos gandareses.
Este Inverno já veio a primeira cheia e os rios e ribeiras lá transbordaram, felizmente. Tal aconteceu com o Águeda, cujas visitas à Rua de Baixo tiveram em tempos direito a poemas e versos românticos.
Mas a imagem que as TVs deram foi outra. Até o taxista parisiense se mostrou alarmado com a escapadela amorosa que o rio fez pela cidade.
Isto acontece num país de TV, onde virtuais escritores e políticos têm o sucesso do best-seller.
segunda-feira, novembro 27, 2006
Cada uma com seu perfume.
O lodo cheira!
Enquanto a Câmara Municipal de Lisboa aprova a toda a pressa uma urbanização num lugar seleccionado para o TGV (é o lodo a feder pelos corredores que dão acesso às decisões), por cá, no nosso pequeno e local atoleiros, continua tudo muito calado para o meu gosto. Desde um hotel na Praia da Tocha que nada se sabe em termos de PDM, até à possível passagem da INOVA de EM (empresa municipal) a SA (Sociedade Anónima), vai um silêncio de ouro, já que não há prata que pague a palavra até que se quebre a côdea e o cheiro se liberte.
domingo, novembro 26, 2006
quinta-feira, novembro 23, 2006
Água dura em pedra mole ... (4)
Por mim chamem-lhe até de assobio em vez de urgências. Eu que me chamo de Manel e sou gandarez, não quero é que por falta de um mata moscas me mandem para a Caldas da Rainha para colocação de uma prótese. 30 Outubro, 2006
quarta-feira, novembro 22, 2006
É a Cultura seu estúpido
Viva. Já vão uns dias em que fiz referência a este artigo, aqui escarrapachado pelo meu amigo, numa conversa com alguém que vive na Praia, sente, cheira, e come a Praia da Tocha na sua Plenitude (com letra maiúscula). Não me lembro de ter lido nada acerca do assunto em jornais regionais nem nos nacionais. (Talvez não seja importante). E isso lembra-me, a Carta Cultural do Concelho. Saiu? Já nasceu? Abortou prematuramente? E o Sr. Professor de Coimbra acabou o trabalho encomendado? Gostaria de saber. Só para saber. Abraço,
(leitor identificado)
05 Junho, 2006
sábado, novembro 18, 2006
terça-feira, novembro 07, 2006
Cooperativa Agrícola da Tocha
Os cenários de lojas fechadas, corredores vazios, lojas deprimidas e excluídas, o arrastamento para a eliminação de postos de trabalho associados, assim como aos largos prejuízos dos investidores, é uma realidade bem presente e constatada nas baixas e nos centros de cidades e vilas em que o fenómeno da instalação de grandes superfícies é uma realidade.
Agora, transformar as grandes superfícies como culpadas do que se avizinha para a Cooperativa Agrícola da Tocha e seu supermercado, é não perceber a mudança, ter o receio de ser livre e viver sob o resguardo protector (falso resguardo, pois tal protecção não existe) da gestão da situação, enquanto as barbas dos vizinhos há muito arderam, e se continuou e continua a assobiar para o lado, se continua a prestar vassalagem a quem se tem apresentado como timoneiros de toda e coisa nenhuma, sem estratégia, ao serviço desses senhores que se serviram e se vão servindo no atingir dos fins que para tais meios usam, em que as coisas se encaminham para o desfecho previsto.
Arrepiar caminho, ter uma estratégia adequada, repensar a Cooperativa, mesmo que tarde e a más hora, não chorar sobre leite derramado, isto é olhar o futuro com a realidade actual, colocando para o esquecimento os responsáveis, talvez haja ainda uma saída.
Talvez ainda a Cooperativa se volte para os enfoques de que nunca se deveria ter desviado, enfoques esses que são os associados, os colaboradores, os agricultores e a lavoura, enfim a região.
É de lembrar a todos que alguém se serviu e se foi servindo da actual estratégia (ou falta desta) na Cooperativa da Tocha, e que existem responsáveis que tiveram dividendos políticos de tudo o que se passou.
Neste tempo de mudança rápida, em que o perceber a mudança se torna mais valia, aparecerem aqueles que propõem a protecção deste ou daquele sector condenado pela roda avassaladora, é propor mais do mesmo, isto é fazer chover no molhado. Só com uma estratégia realista e arrojada se pode mudar sentido que aponta para o fim da Cooperativa Agrícola da Tocha.
Os colaboradores e os associados da Cooperativa e a região merecem mais. Mais mas não do mesmo, nem da repetição de filmes já vistos.
quarta-feira, novembro 01, 2006
Poços do Mato
Aqui existiu a pequena lagoa “Poços do Mato” onde nidificaram as aves aquáticas da minha infância.
Com a continuação do entulho de vária ordem para lá depositado, quer por particulares, quer das obras e podas dos plátanos do largo da Tocha efectuadas pela Junta de Freguesia da Tocha e lá directamente lançadas (onde até se pode observar os jovens plátanos que pegaram de estaca) e acabando com a demolição da velha casa de adobes, a coisa começou a cheira mal e lá veio a INOVA (a Inova é uma empresa municipal de Cantanhede) colocar a salvadora tabuleta.
E assim a lagoa morreu!
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