Depois há muitos deuses, mas o deus único é
ditatorial.
Por isso ter um deus na palma da mão dá uma
vantagem de controlo social, isto para quem detém o poder.
Voltaire terá dito algo do tipo: " o
pensador, o filósofo, pode dispensar a religião (deuses) mas o homem de estado,
o político, esse não".
Neste último caso, o político, deverá
escolher o deus da maioria, mas ter em atenção que os seguidores do deus único
são os ateus dos restantes deuses, dos deuses dos outros.
É que nas narrativas, todas elas, em
especial as religiosas, todas as personagens, em especial as divindades, são
marionetas nas mãos do narrador.
A argila, a pedra, o papiro, o papel ou
monitor como este onde escrevo, aceitam tudo o que se queira escrever ou
registar.
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