Sendo a verdade um discurso sobre a coisa, em que a dita coisa corresponde, efetivamente, ao discurso, e no caso contrário, quando o discurso não corresponde à coisa, é o erro.
Sabendo do erro no discurso sobre a coisa, e continuando a afirmar que ele é a verdade, estamos, agora, na mentira.
Os mitos são umas histórias fantásticas, pouco racionais, que têm como objetivo em apontar ideias numa forma sugestiva, e não pelo racional, mas por meio de metáforas, alegorias e simbolismos. Assim sendo, o mito não corresponde à definição de verdade atrás exposta. Afirmar que o mito que eu quero que seja verdade, e que os outros sejam efetivamente mitos, é um apelo ao sistema ditatorial, se é assim que lhe posso chamar.
Neste caso é a ditadura do pretenso monoteísmo.
«Sabes o que me lembra este céu? Mais ou menos: a guerra dos astros. Tal e qual. A guerra dos mundos. Um sol maléfico, que tenta destruir a maquete, e sete planetas menores que tentam defendê-la.» [Finisterra, Carlos de Oliveira]
segunda-feira, julho 29, 2024
A verdade, o erro e a mentira.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário