Sendo a verdade um discurso sobre a coisa, em que a dita coisa corresponde, efetivamente, ao discurso, e no caso contrário, quando o discurso não corresponde à coisa, é o erro.
Sabendo do erro no discurso sobre a coisa, e continuando a afirmar que ele é a verdade, estamos, agora, na mentira.
Os mitos são umas histórias fantásticas, pouco racionais, que têm como objetivo em apontar ideias numa forma sugestiva, e não pelo racional, mas por meio de metáforas, alegorias e simbolismos. Assim sendo, o mito não corresponde à definição de verdade atrás exposta. Afirmar que o mito que eu quero que seja verdade, e que os outros sejam efetivamente mitos, é um apelo ao sistema ditatorial, se é assim que lhe posso chamar.
Neste caso é a ditadura do pretenso monoteísmo.
«Sabes o que me lembra este céu? Mais ou menos: a guerra dos astros. Tal e qual. A guerra dos mundos. Um sol maléfico, que tenta destruir a maquete, e sete planetas menores que tentam defendê-la.» [Finisterra, Carlos de Oliveira]
segunda-feira, julho 29, 2024
A verdade, o erro e a mentira.
quinta-feira, julho 18, 2024
Aprender a desaprender as tralhas que aprendi
O que andas a
fazer?
Ando a aprender a
desaprender.
Largar borda fora
as tralhas que me foram impingidas.
Eles falam,
falam, conversa e mais conversa, à laia de Gato Fedorento.
“ Que uma estrelinha
os ilumine e um caralhinho os foda na graça de Deus, que é quem pode!”
Ámen!
quarta-feira, julho 03, 2024
Já nada me surpreende!
Já nada me surpreende!
Imaginem as coisas que eu lia!
Proposição tão evidente que não precisa ser demonstrada.
Porque hoje dei uso a vocábulo, lembrei o título do livro que li nos idos 82 e 83. O axioma de Linder.
Eram o tempo do
Serviço militar obrigatório, e das terríveis viagens de comboio ao fim de
semana.
Recordo que o
autor classificava as sociedades em dois tipos: as que tinham excesso de tempo e
as com escassez de tempo. As menos evoluídas teriam excesso de tempo. Daí comerem
devagar, terem refeições longas e com muita conversa, enquanto as avançadas ingeriam
refeições rápidas, enfim, como tinham escassez de tempo compravam tudo feito.
Se o crescimento
económico é constante, se as dificuldades materiais diminuem, porque não
estamos culturalmente melhores?
Porque é que a sociedade,
apesar dos benefícios que nos prometiam uma vida tranquila e harmoniosa, está numa
correria louca e desenfreada?
As coisas que eu
lia quando militar miliciano!
segunda-feira, julho 01, 2024
Hoje em dia
O mundo num caminho de neoliberalismo, um processo cruel e absurdo.
Eu não sou e não quero ser político, mas quero ter um papel político.