segunda-feira, julho 29, 2024

A verdade, o erro e a mentira.


  • Sendo a verdade um discurso sobre a coisa, em que a dita coisa corresponde, efetivamente, ao discurso, e no caso contrário, quando o discurso não corresponde à coisa, é o erro.

    Sabendo do erro no discurso sobre a coisa, e continuando a afirmar que ele é a verdade, estamos, agora, na mentira.

    Os mitos são umas histórias fantásticas, pouco racionais, que têm como objetivo em apontar ideias numa forma sugestiva, e não pelo racional, mas por meio de metáforas, alegorias e simbolismos. Assim sendo, o mito não corresponde à definição de verdade atrás exposta. Afirmar que o mito que eu quero que seja verdade, e que os outros sejam efetivamente mitos, é um apelo ao sistema ditatorial, se é assim que lhe posso chamar.

    Neste caso é a ditadura do pretenso monoteísmo.

quinta-feira, julho 18, 2024

Aprender a desaprender as tralhas que aprendi

 

 

O que andas a fazer?

Ando a aprender a desaprender.

Largar borda fora as tralhas que me foram impingidas.

Eles falam, falam, conversa e mais conversa, à laia de Gato Fedorento.

“ Que uma estrelinha os ilumine e um caralhinho os foda na graça de Deus, que é quem pode!”

Ámen!

 


quarta-feira, julho 03, 2024

Já nada me surpreende!

 Já nada me surpreende!

O desmoronar da Europa em que os impérios não correspondem aos países nem às nações, apesar de os maiores exércitos serem os nacionais, mas ao serviço dos impérios.

Imaginem as coisas que eu lia!


 



"Axioma", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2024, https://dicionario.priberam.org/axioma.

Proposição tão evidente que não precisa ser demonstrada.

 

Porque hoje dei uso a vocábulo, lembrei o título do livro que li nos idos 82 e 83. O axioma de Linder.

Eram o tempo do Serviço militar obrigatório, e das terríveis viagens de comboio ao fim de semana.

Recordo que o autor classificava as sociedades em dois tipos: as que tinham excesso de tempo e as com escassez de tempo. As menos evoluídas teriam excesso de tempo. Daí comerem devagar, terem refeições longas e com muita conversa, enquanto as avançadas ingeriam refeições rápidas, enfim, como tinham escassez de tempo compravam tudo feito.

Se o crescimento económico é constante, se as dificuldades materiais diminuem, porque não estamos culturalmente melhores?

Porque é que a sociedade, apesar dos benefícios que nos prometiam uma vida tranquila e harmoniosa, está numa correria louca e desenfreada?

As coisas que eu lia quando militar miliciano!

segunda-feira, julho 01, 2024

Hoje em dia


O mundo num caminho de neoliberalismo, um processo cruel e absurdo.

Eu não sou e não quero ser político, mas quero ter um papel político.