A adivinhar o que aí vem.
“Adivinhar o
futuro
É muito duro, é muito duro
Sai sempre o cálculo furado
Adivinhar o
passado
É mais seguro, é mais seguro
Se bem que às vezes também sai errado”
[ Sérgio Godinho]
A Europa caminha para a recessão.
O choque de inflação está coincidir com uma crise económica
A guerra da
Rússia contra a Ucrânia, uma recuperação desigual da pandemia covid-19 e uma
seca em grande parte do continente ajudam a criar uma crise energética,
inflação, e enorme incerteza sobre o futuro económico da Europa.
Os governos
tentam ajudar os mais vulneráveis. Mas a juntar à confusão nervosa, há um amplo
acordo geral: uma recessão está aí.
A guerra irá
terminar mais cedo, o desejado, ou mais tarde, o mais previsível.
Há duas situações
que, a acontecer, nos colocarão novos tipos de problemas, a saber: o risco de
fragmentação da Federação Russa, e o fim da União Europeia tal como a temos
tido até ao início da Pandemia Covid-19, associando o reforço do poderio dos
USA na Europa e a confirmação da China como a Potência.
O império
britânico desmoronou-se durante o reinado de Elisabeth II, dando origem a muitos
países, sendo alguns hoje bem poderosos em termos económicos, e não foi o fim
do mundo. O desmoronar da Federação Russa é possível, e uma nova realidade se encontrará.
Idem com a União Europeia que, atualmente de união só tem a moeda e pouco mais,
dará mais poder aos USA, e a realidade de viver com essa potência que é a China
e a fábrica do mundo sua vizinha, a India.
Depois do
conflito, o reforço dos USA parece que será uma certeza e a China sairá ainda
mais reforçada. Isto digo eu que costumo errar quase sempre quando falo do passado.
Hoje é uma crise
europeia onde os cães de furar silveiras, de ladrar aos vultos e de morder
canelas, esperam já de rabo a acenar pelos donos que os têm tratado e mantido ativos,
e eu estou com o acesso bloqueado.
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