Percorro ruas e vejo automóveis, não vejo pessoas. Nas estradas e autoestradas rolam viaturas, umas para lá e outras para cá, como se as pessoas vivessem dentro de uma lata, com vidros e plásticos, com motor e rodas, como se morássemos num não-lugar.
Dantes a estrada fazia parte da viagem. Hoje a viagem é chegar ou partir.
Nas cidades e
vilas a bomba de neutrões foi deflagrada. A propriedade está lá intacta, mas
não se veem pessoas, nem cães, nem gatos.
Também não há
moscas.
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