Passado este agosto
com pouco gosto a esperar pelas coisas, enquanto se faz acontecer.
As coisas que já
tinham perdido o encanto da euforia com que se pintavam. Os efeitos da cascata tecnológica
em que estamos embrulhados já se sentiam nos modelos seguidos e assumidos como
dogmas. Tem faltado coragem aos líderes europeus, ou porque não querem, ou
porque a mando, ou então por razões de grupo de interesses camuflados de ideologia.
Tudo serviu para chegar a este estado de coisas.
A pandemia antecipou
a curva a 90 graus, e o comboio descarrilou. Ainda não sabemos quando ele para
de se entrechocar, tal a inércia da composição.
Alguns, os do
costume, já saíram do comboio. Os líderes europeus continuam os mesmos e nós
estamos no meio dos destroços ainda em movimento.
Olho a realidade
que está fora do comboio, enquanto este se vai estampando.
Os galifões da
finança já estão noutra. Só esperam que o pessoal desça das carruagens em campo
aberto. É que nós temos que continuar a viagem.
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