segunda-feira, fevereiro 15, 2016

A caminho de uma sociedade asséptica.

Vivemos numa sociedade em que de tanto minimizar os riscos, acaba por promover o risco de se tornar esterilizada e demasiado asséptica, e em que a menor infecção promove uma doença. A falta de contacto com as bactérias e vírus habituais do meio ambiente faz que qualquer ser, higienizado pela sociedade, se torne num alvo potencial de doenças.
Se se acrescentar a isso a higienização mental promovida pelos media ao serviço do lobby farmacêutico, temos a perfeita combinação de humanos debilitados, apáticos e receptivos a qualquer pânico vindo de instituições não eleitas e subvencionadas pela indústria farmacêutica, que as sustêm, como no caso da OMS.
Temos de encontrar um sistema em que as pessoas sejam informadas, por organizações independentes, sem terem necessariamente de entrar  em pânico. É um pouco como a meteorologia, que de início, de tanto informar as pessoas com sucessivos alertas vermelho, que não se  concretizavam, banalizaram o que deveria ser um alerta.
No caso das pandemias, de tantos alertas falsos, promovidos por interesses económicos, vão-se tornando banais, diminuem o seu impacto, até que um dia uma verdadeira pandemia não será levada a sério.
Voltando ao caso da pandemia do vírus Zika, temos de aprender a não ter medo de mais uma pandemia que, poderá ter sido construída e planear para beneficiar objectivos políticos, geoestratégicos e seguramente económicos.
 In [http://octopedia.blogspot.pt/]


Sem comentários: