quinta-feira, junho 30, 2011

BALADA DOS AFLITOS

BALADA DOS AFLITOS
Irmãos humanos tão desamparados a luz que nos guiava já não guia somos pessoas - dizeis - e não mercados este por certo não é tempo de poesia gostaria de vos dar outros recados com pão e vinho e menos mais valia.
Irmãos meus que passais um mau bocado e não tendes sequer a fantasia de sonhar outro tempo e outro lado lcomo António digo adeus a Alexandria desconcerto do mundo tão mudado tão diferente daquilo que se queria.
Talvez Deus esteja a ser crucificado neste reino onde tudo se avalia irmãos meus sem valor acrescentado rogai por nós Senhora da Agonia irmãos meus a quem tudo é recusado talvez o poema traga um novo dia.
Rogai por nós Senhora dos Aflitos em cada dia em terra naufragados mão invisível nos tem aqui proscritos em nós mesmos perdidos e cercados venham por nós os versos nunca escritos irmãos humanos que não sois mercados.
(Manuel Alegre)

3 comentários:

Cidadão Desiludido! disse...

Esse outro Manuel, o tal autor dessa salgalhada de palavras, é um imenso hipócrita...

Egídio Peixoto disse...

E tu meu caro não sabes o que são palavras...vives mesmo desiludido com tudo que com confundes um poeta de uma dor de cotovelo analfabetista...

Cidadão Desiludido! disse...

Entendo que o tal poeta faz parte dos problemas e não das soluções! Também que o seu comportamento revela profunda hipocrisia! E felizmente, não padeço de analfabetismo! Obrigado pela preocupação comigo...