segunda-feira, dezembro 20, 2010

Mais um convento para o Couto


“Será que eles vão fazer aqui o convento? Já não sei. Quanto mais falatório menos verdade, até parece que foge para a mentira, e será uma pena não termos aqui a obra. Já não sei, já não sei se será bom para nós aqui. Claro que será bom! Virão os mestres construtores, virão muitos trabalhadores e será necessário construir muitas casas. E Comida! Sim e comida, muita comida, vai ser preciso arranjar muita comida, até as areias serão semeadas. Areias??! Areia estreme semeada!? A areia estreme é fria quando chove e arde ao sol, como é que tu semeias a areia estreme sem bosta para lhe misturar? Onde, se até a bosta da Quinta de Foja e do largo do Santuário, os Crúzios a vendem toda e é só para alguns? Depois. Depois vem o vento rente ao chão e lança areia contra as colheitas cortando os rebentos das searas. A areia estreme não dá nada sem ter com o que misturar, sem a gordura da moínha.”
Disse um amigo meu que os nossos autarcas teriam que contratar ilusionistas para mostrar a obra a fazer.
Eu não penso assim, pois tal não será necessário, pois eles já o são, e de grande arte (clicar) e competência.
Dos muitos números circenses já experimentados, mais um entre outros temos o espectaculáculo de nome Cobai (clicar) , que já foi destino da cultura maior do concelho em espectáculos antigos, passando por tanta coisa, que um dia destes será mais um convento (clicar) a inaugurar, dadas as necessidades terrenas dos muitos frades do Couto.
O projecto tinha sido apresentado em Março de 2009, já lá vão quase dois anos. Com pompa, aliás! Na ocasião, o então “patrão” do Concelho Empresarial do Centro/Câmara de Comércio e Indústria do Centro (CEC/CCIC), Almeida Henriques e o presidente da Câmara de Cantanhede, João Moura, davam a conhecer os contornos do protocolo de colaboração entre estas duas entidades, no âmbito do qual a autarquia cedeu ao CEC o edifício da antiga fábrica Cobai, na zona industrial de Cantanhede. Este antigo edifício (que mais parece um castelo), iria ser transformado para passar a ser o “quartel-general” do CEC e para acolher a instalação do novo Centro de Formação e Inovação Empresarial de Cantanhede, além de um conjunto de entidades e serviços que, disse na ocasião o então presidente do CEC, Almeida Henriques, «contribuirão para o reforço da dinamização da estrutura socioeconómica e fixação de pessoas», no concelho de Cantanhede.
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