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É no final das férias que as crises familiares se acentuam. Felizmente o início do futebol salvador foi antecipado nos últimos anos. Na obrigatoriedade das festas que na Gândara começam com a Expofacic e terminam com a festinha da terra, estas que já estão a perder a pouca graça que tinham, encontramos o Verão cada vez menos estival e mais automobilista a aproximar-se para um Outono cada vez mais deprimido.
Os noticiários televisivos, formatados, repetem-se de ano para ano desde os fogos até às contratações do Benfica.
Durante este tempo dito de férias fui umas cinco vezes, se tanto, ao areal da praia da Tocha, e este estava pejado de beatas de cigarro e cagalhões de cão. O civismo não funciona e ao fim da tarde uma fila de automóveis entupia a estrada, a debandada diária.
Fujo deste tempo de um dia atrás do outro e igual aos anteriores. Fujo de um calendário moldado pelas férias. Aguardo a salvadora chuva de Outono que trará consigo a lavagem deste ar.
São coisa que acontecem.
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