«Sabes o que me lembra este céu? Mais ou menos: a guerra dos astros. Tal e qual. A guerra dos mundos. Um sol maléfico, que tenta destruir a maquete, e sete planetas menores que tentam defendê-la.» [Finisterra, Carlos de Oliveira]
sábado, janeiro 10, 2009
Vindima da Quinta do Nabal
(Fotos de Diogo Gomes)
O verdadeiro Nectar dos Deuses!
1 comentário:
Anónimo
disse...
QUINTA DO NABAL
Com a chancela da Confraria Nabos e Companhia, os seus distintos membros, um punhados de autênticos nabos a projectar vinho, arregaçaram as mangas e, a partir das melhores castas e do pouco terroir que por estas bandas a areia cedeu ao barro, produz-se este divino QUINTA DO NABAL. Dos desvelos de um pai babado e da conjugação de outros carinhos arquitecta-se este fabuloso néctar a que já se renderam os melhores especialistas das báquicas andanças – filósofos, cegarregas, poetas, padres, papagaios, confrades, viúvas, abstémios, donzelas, coscuvilheiros, enfim, uma superior casta de borrachos – que lhe certificam o genuíno aroma a afectos e a uvas e cuja alma, supremo prazer, se revela em toda a sua pujança quando se emborca, perdão, quando se saboreia. Tão distinta produção acicatou uns invejosos mixordeiros de meia-tijela de um tal Quinta do Noval, lá para riba, para as encostas do Douro, ao plágio. De pouco lhes há-de valer: os nossos melhores advogados elaboram já um processo contra estes infames contrafactores sem escrúpulos, que querem, ávidos de dinheiro, denegrir com um deslavado vinhito, o nosso QUINTA DO NABAL, uma referência universal.
Reparo:
Caro amigo e bloguista(?) Manel: é altamente louvável esse teu impulso de dar a conhecer ao mundo esta preciosidade de que, orgulhosamente, assumes a tua quota de paternidade, porém, devo alertar-te para o risco de a teres deixado escapar deste restrito grupo de conhecedores e, a partir de agora, uma corrida desenfreada às nossas reservas fazer esgotar num ápice o néctar com que egoistamente nos deleitamos.
1 comentário:
QUINTA DO NABAL
Com a chancela da Confraria Nabos e Companhia, os seus distintos membros, um punhados de autênticos nabos a projectar vinho, arregaçaram as mangas e, a partir das melhores castas e do pouco terroir que por estas bandas a areia cedeu ao barro, produz-se este divino QUINTA DO NABAL. Dos desvelos de um pai babado e da conjugação de outros carinhos arquitecta-se este fabuloso néctar a que já se renderam os melhores especialistas das báquicas andanças – filósofos, cegarregas, poetas, padres, papagaios, confrades, viúvas, abstémios, donzelas, coscuvilheiros, enfim, uma superior casta de borrachos – que lhe certificam o genuíno aroma a afectos e a uvas e cuja alma, supremo prazer, se revela em toda a sua pujança quando se emborca, perdão, quando se saboreia. Tão distinta produção acicatou uns invejosos mixordeiros de meia-tijela de um tal Quinta do Noval, lá para riba, para as encostas do Douro, ao plágio. De pouco lhes há-de valer: os nossos melhores advogados elaboram já um processo contra estes infames contrafactores sem escrúpulos, que querem, ávidos de dinheiro, denegrir com um deslavado vinhito, o nosso QUINTA DO NABAL, uma referência universal.
Reparo:
Caro amigo e bloguista(?) Manel: é altamente louvável esse teu impulso de dar a conhecer ao mundo esta preciosidade de que, orgulhosamente, assumes a tua quota de paternidade, porém, devo alertar-te para o risco de a teres deixado escapar deste restrito grupo de conhecedores e, a partir de agora, uma corrida desenfreada às nossas reservas fazer esgotar num ápice o néctar com que egoistamente nos deleitamos.
Um abraço
Silvério Manata
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