
«Sabes o que me lembra este céu? Mais ou menos: a guerra dos astros. Tal e qual. A guerra dos mundos. Um sol maléfico, que tenta destruir a maquete, e sete planetas menores que tentam defendê-la.» [Finisterra, Carlos de Oliveira]
quarta-feira, fevereiro 20, 2008
Ditaduras românticas?

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2 comentários:
Amigo Manel:
Cuidado com as imagens! Esta, p. ex., que põe Fidel ao lado de Pinochet e que parece tão politicamente correcta, fez-me lembrar, porque tenho idade e memória para isso, que afinal não foi Fidel o bom amigo do sanguinário ditador chileno, foi o Amigo Americano, basta perguntá-lo ao Sr. Kissinger!
Nós sabemos que o Amigo Americano, intrépido defensor dos direitos humanos, que dá lições de democracia (que democracia?) à bomba onde cheire petróleo, como no Iraque, no tempo da Sierra Maestra apoiou Fidel e os companheiros, pois o ditador Baptista deixara de lhe interessar no Bordel de Havana. Até me lembro de capa da «Time» e etc. com retrato de Fidel, o herói! Mas, tomado o poder, Fidel ousou mostrar ideia e vontade próprias na defesa patriótica dos interesses nacionais. Declarado «inimigo», tornou-se alvo a abater: conspirações, invasões (a Baía dos Porcos disse quanto os cubanos detestavam o regime), tentativas de liquidação, bloqueio económico... e uma permanente guerra ideológica.
Mas a ilha resistiu (graças acima de tudo ao bloqueio?)!
Amigo Manel: eu não aplaudo nenhum regime, nenhum político. Livra! (A propósito: se Cuba não vigiasse sempre a sua segurança, diga-me, há quanto tempo teria caído aquele regime?). Apenas posso perguntar se acaso uma democracia que se pretenda verdadeira não terá de ser socialista; e se um regime socialista, mesmo pobrezinho, não terá de ser verdadeiramente democrático...
Desculpe qualquer coisinha e aceite o abraço cordial do
Ars
O regime de Fidel está como está porque os USA assim o querem manter neste momento, aguardando melhor oportunidade.
Cuba não tem petróleo como Timor.
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