«Sabes o que me lembra este céu? Mais ou menos: a guerra dos astros. Tal e qual. A guerra dos mundos. Um sol maléfico, que tenta destruir a maquete, e sete planetas menores que tentam defendê-la.» [Finisterra, Carlos de Oliveira]
quinta-feira, outubro 04, 2007
4 comentários:
Anónimo
disse...
Amigo Manel: Sim, é bom desejar a liberdade para a Birmânia. Mas que isso não corresponda exactamente a «balcanizar» o país multiétnico e a colocar a pata dos petroleiros norte-americanos em cima das riquezas de petróleo e gás natural birmanesas! Nem todos os ventos que sopram da Casa Branca, ainda que apoiados por uma informação globalizada, serão saudáveis de todo! E vai um abraço.
Caro Arsénio, Não existe justiça debaixo deste céu, e muito menos existe por cima dele. Enquanto o pau vai e vem folgam as costas, mas manter o estado totalitário com medo da mudança, não será ter medo de ser livre, apesar de se sair de casa do Zé da Bosta para casa do Zé da Costa, ou vice versa?
Amigo Manel: Eu só tenho este problema: começámos a falar tanto de liberdades na Birmânia quando isso interessou à Casa Branca. Então vamos deixar que esses interesses dominem e predominem nas nossas atenções? Nas nossas preocupações? Então, amigo, vamos a ver, onde está a nossa LIBERDADE? Desde quando a Casa Branca detesta as ditaduras?! É só este meu probleminha...
Caro Arsénio, A casa Branca, especialmente após a 2ª Guerra Mundial, tem tido uma relação amor ódio com as ditaduras e os ditadores ente os bons (como se isso fosse possível) e os maus (maus para os interesses que se apoiam na Casa Branca). Quando surge qualquer agitação ou movimento libertário, os interesses no petróleo pura e simplesmente gerem e manipulam. Viu-se em Timor, e iremos ver em S. Tomé e Príncipe com uma agitação de polícias com petróleo, mais uma vez, como pano de fundo. Neste momento, os EUA compram mais de metade do petróleo fora do Médio Oriente, onde fazem a guerra e distraem o mundo.
4 comentários:
Amigo Manel: Sim, é bom desejar a liberdade para a Birmânia. Mas que isso não corresponda exactamente a «balcanizar» o país multiétnico e a colocar a pata dos petroleiros norte-americanos em cima das riquezas de petróleo e gás natural birmanesas! Nem todos os ventos que sopram da Casa Branca, ainda que apoiados por uma informação globalizada, serão saudáveis de todo! E vai um abraço.
Caro Arsénio,
Não existe justiça debaixo deste céu, e muito menos existe por cima dele.
Enquanto o pau vai e vem folgam as costas, mas manter o estado totalitário com medo da mudança, não será ter medo de ser livre, apesar de se sair de casa do Zé da Bosta para casa do Zé da Costa, ou vice versa?
Amigo Manel:
Eu só tenho este problema: começámos a falar tanto de liberdades na Birmânia quando isso interessou à Casa Branca. Então vamos deixar que esses interesses dominem e predominem nas nossas atenções? Nas nossas preocupações? Então, amigo, vamos a ver, onde está a nossa LIBERDADE? Desde quando a Casa Branca detesta as ditaduras?!
É só este meu probleminha...
Caro Arsénio,
A casa Branca, especialmente após a 2ª Guerra Mundial, tem tido uma relação amor ódio com as ditaduras e os ditadores ente os bons (como se isso fosse possível) e os maus (maus para os interesses que se apoiam na Casa Branca).
Quando surge qualquer agitação ou movimento libertário, os interesses no petróleo pura e simplesmente gerem e manipulam. Viu-se em Timor, e iremos ver em S. Tomé e Príncipe com uma agitação de polícias com petróleo, mais uma vez, como pano de fundo.
Neste momento, os EUA compram mais de metade do petróleo fora do Médio Oriente, onde fazem a guerra e distraem o mundo.
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