“Uma obra, que, ao ser pensada e executada, vem no sentido de alterar fluxos turísticos, com os impactos que daí advém no sentido económico, com novas oportunidades de negócio em novas localizações; vantagens e desvantagens daí resultantes. Lembro o pensar nos impactos negativos nos habitantes das redondezas, e desde já o pensar e planear nas acções preventivas. O aproveitamento no sentido de usufruir um bem que é de todos, deve ser pensado e ponderado no sentido da não degradação, e em especial da não hipoteca da herança que fatalmente vamos deixar. Uma utilização de banalização será decadente, trazendo o mau gosto e a não qualidade da utilização excessiva e indiscriminada do recurso, meio, espaço e tempo.”
Este pedaço é retirado de texto meu, publicado no jornal “Independente de Cantanhede ” de 06-02-2001, com o título “Um oásis nos Olhos da Fervença". Naqueles tempos os meus textos eram publicados, o que actualmente não acontece, pois agora tem aparecido a desculpa dos receios de não vir a parecer bem, a não sei quem, tal escrita.
Nesta primeira página do Independente de Cantanhede, que nos remete para páginas interiores, encontramos duas visões diferentes, que apesar de tal aparentarem ser, não deixam de se encaixarem no mesmo modelo já gasto. A primeira, que não é visível directamente na notícia, é a do presidente da Câmara de Cantanhede, que nada avança, nada diz, nada tem para acrescentar, pois o que o suporta é a obra feita de quem o para lá empurrou. A segunda, a do presidente da Junta de Cadima, que é no sentido de percorrer caminhos já gastos e por outros projectos com provas de obsolescência comprovada, isto é, mais do mesmo que temos neste Verão no chamado parque de campismo da Praia da Tocha: ruído e barulho até às 6 da manhã, vandalismo sonoro e queixas à GNR da Tocha que não são devidamente tratadas pelo comandante do posto. Claro que só participa no swing quem quer. Até parece, repito parece, que nada é por acaso.
Se tudo isto é animação, eu vou ali e já venho.
Força João, que o teu presidir tem graça (nenhuma).
Post-scriptum:
Acabo de receber, hoje 10 de Setembro às 14,56, a chamada telefónica do Sr. director do jornal Independente de Cantanhede, onde apresentou a sua insatisfação e discordância a esta mensagem na parte relacionada com a não publicação dos meus artigos de opinião.
Lembrei ao Sr. Director as alterações que fez em tempos aos meus artigos, assim como os resumos que elaborou nesses mesmos artigos de opinião sem o meu prévio conhecimento, que ele justificou por “questões de português, tratamento jornalístico e coisas que podem vir a não parecer bem no jornal”.
Sendo assim, os meus textos não têm sido publicados no Jornal Independente de Cantanhede simplesmente porque eu os não tenho enviado para publicação. Quebrei este jejum o mês passado com o pedido de publicação da mensagem vai tudo a banhos prá praia da tocha (3).
Agradeço e retribuo a consideração que o Sr. Director tem por mim, porque segundo afirmou que “é devido a essa mesma consideração que tem publicado os meus textos de opinião no Jornal Independente de Cantanhede”.
3 comentários:
Força Manel..e Viva o 25 de Abril...
O que eu não concordo, é que se mexa sempre numa parte do balde da merda. Quando se vai para essa tarefa, é preciso ter coragem, tapar o nariz e por uma venda nos olhos.
E mexer a eito. Poque rosas e laranjas são a mesma merda, só o cheiro é que é diferente.
Infelizmente o "nosso" concelho só tem tido estes 2 tipos de cheiro ultimamente!! O que é certo é que depois do 25 Abril o "cheiro a rosas" só esteve na Câmara 4 anos, antes e depois tem sido um larajal pegado!
Ide em paz que a sua alma está entregue.
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