Este post vem a propósito de um cartaz que vi hoje em Aveiro, na rotunda das pirâmides sobre um tema caro a todos, que é a Saúde.
Associo este cartaz ao o que os nossos autarcas desejam para cada uma das praças de município: um quartel de bombeiros, um batalhão de infantaria a cavalo, um quartel comando da GNR e uma esquadra da PSP, um café central, uma agência da CGD, uma casa de meninas (mas das boas), uma maternidade, uma auto estrada (mas sem portagens), um pavilhão gimnodesportivo multiusos para a prática do MotoCross indoor, um hospital, um centro de saúde, uma urgência, uma enorme rotunda para plantar flores de época e colocar uma estátua pirosa, um festa de arraial, muitas lojas de comercio tradicional abertas, dois hipermercados do Continente, um do Carrefur e dois do Modelo, no mínimo.
Se tudo fosse como os nossos autarcas desejam, Portugal seria uma república federativa formada por uma federação de 320 municípios (ou lá quantos são), uma autêntica organização de meter inveja organizacional às próprias Nações Unidas. Empregariam uma parte dos munícipes nos serviços municipalizados, outra parte nas empresas municipais e a parte restante, excluindo os beneficiários do rendimento mínimo ou de inserção social, iriam para a administração central, pois o Estado também precisaria de alguns funcionários, mesmo que sejam poucos os restantes disponíveis. Os Ucranianos trabalhariam nos balcões do comércio e nas caixas dos hipermercados.
Até parece que é por isto que alguns autarcas lutam, tal qual uns demagogos desorientados que por aí andam.
1 comentário:
E um médico a cada esquina, não?
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