Ontem senti a paixão do discurso, um espelho que por teimosia me devolvia o que fui há vinte anos.
Conforme te disse, o céu estava estrelado. Quantas estrelas mortas cujo brilho ainda nos chega. Como perceber o brilho de uma estrela que já não existe? Não nego a lógica da explicação, tento perceber o que são anos-luz.
Voltei a casa e estaquei encadeado pela tua ausência. Olhando em volta fiz o inventário das recordações que nos sobreviveram.
Sabes que a astronomia é bem mais simples do que pensava?
«Sabes o que me lembra este céu? Mais ou menos: a guerra dos astros. Tal e qual. A guerra dos mundos. Um sol maléfico, que tenta destruir a maquete, e sete planetas menores que tentam defendê-la.» [Finisterra, Carlos de Oliveira]
quinta-feira, março 22, 2007
Fogo puro
Ontem senti a paixão do discurso, um espelho que por teimosia me devolvia o que fui há vinte anos.
Conforme te disse, o céu estava estrelado. Quantas estrelas mortas cujo brilho ainda nos chega. Como perceber o brilho de uma estrela que já não existe? Não nego a lógica da explicação, tento perceber o que são anos-luz.
Voltei a casa e estaquei encadeado pela tua ausência. Olhando em volta fiz o inventário das recordações que nos sobreviveram.
Sabes que a astronomia é bem mais simples do que pensava?
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3 comentários:
às vezes é, não é?
um beijo
As coisas simples são as mais belas! À vezes temos o toque do Midas.
E mais certa que o melhor relógio suíço.
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