quinta-feira, março 22, 2007

Fogo puro

Ontem senti a paixão do discurso, um espelho que por teimosia me devolvia o que fui há vinte anos. Conforme te disse, o céu estava estrelado. Quantas estrelas mortas cujo brilho ainda nos chega. Como perceber o brilho de uma estrela que já não existe? Não nego a lógica da explicação, tento perceber o que são anos-luz. Voltei a casa e estaquei encadeado pela tua ausência. Olhando em volta fiz o inventário das recordações que nos sobreviveram. Sabes que a astronomia é bem mais simples do que pensava?

3 comentários:

Cristina disse...

às vezes é, não é?

um beijo

Manel disse...

As coisas simples são as mais belas! À vezes temos o toque do Midas.

Anónimo disse...

E mais certa que o melhor relógio suíço.