domingo, julho 30, 2006

Tempo de construção (7)

Já cheira a Benfica

Esta é a arte de Alves André na mesa do almoço de bacalhau assado com batatas a murro, sexta-feira passada. Dois amigos do bacalhau das sextas, ilustres advogados da praça de Cantanhede, e benfiquistas ferranhos, foram presenteados com a arte do mestre Alves André. Arte é arte.

quinta-feira, julho 27, 2006

Andanças

Já só penso em me por a andar.

quarta-feira, julho 26, 2006

Vai tudo a banhos prá Praia da Tocha

Quando terminada a Expofacic de Cantanhede, iremos aos chavões do costume! A continuidade, a mudança, a aproximação dos autarcas e das autarquias aos munícipes, a gestão exemplar, a conversão ao rigor orçamental. E novidades? Teremos tudo como dantes, quartel-general em Abrantes. A contínua campanha em movimento, autarcas em movimento, subsídios em movimentos, o paleio de querer fazer obra mas não haver dinheiro (o culpado é o Zé Socas), empréstimos em movimento, a mudança e diferença na continuidade tão indígena e tão igual a si própria, a máquina pesada que não muda, não se adapta, não se interessa efectivamente pelos munícipes. Será sina esperar que estes se saturem e se voltem para quem está por fora disto? Neste tempo de acalmia, de populismo esgotado pelo fundo à vista da gamela, voltam-se para os pequenos interesses que representam.
De facto, não há emenda. Mas aos Domingos há muita chicha ao sol e muitos automóveis .

segunda-feira, julho 24, 2006

E o Céu aqui tão perto

Há frases que me põem a pensar sobre o que pensa quem as profere, apesar da solenidade e do local em que e como foram proferidas, remoendo-me na mente de como é que essas frases foram ponderadas, repensadas, rescritas, fundamentadas e relidas antes de proferidas, em leitura de discurso de papel. Sabemos, nós os gandareses, o que nos liga à terra e quanto vale o cheiro desta a quando das primeiras gotas de chuva. No entanto, ainda o olhar para o chão nos traz cabisbaixos e supersticiosos, numa Gândara envelhecida na espera mensal de correio e na dependência institucionalizada dos pequenos favores. “Posso chocar alguns, mas na freguesia da Tocha há pleno emprego”. Esta é a frase em causa, proferida a 1 de Abril de 2006 pelo presidente da Junta de Freguesia da Tocha na cerimónia oficial de entronização, I Capítulo, da Confraria Gastronómica da Gândara “Aromas e Sabores Gandareses”, num discurso sobre a Tocha, desde o Tocha vila Praia nossa, passando pelo hoje vila amanhã concelho, até ao actual pleno emprego. Seria o facto de ser mais de 20 anos a olhar para o umbigo, ou era por ser primeiro de Abril?

domingo, julho 23, 2006

sexta-feira, julho 21, 2006

A guerra é a guerra

"from Israel with love)
(foto Der Spiegel)

quinta-feira, julho 20, 2006

Os efeitos colaterais (Líbano).

Contra nós há muitas bombas, Ódios, mísseis, ditadores. A favor ...................................

segunda-feira, julho 17, 2006

domingo, julho 16, 2006

sábado, julho 15, 2006

quarta-feira, julho 12, 2006

O Oásis de 2001

· O Oásis .Por Manuel Ribeiro "Um oásis nos Olhos da Fervença" (In Independente de Cantanhede de 06-02-2001)
Um oásis tem como referencia um deserto como envolvente! E, na verdade, existe um deserto envolvente aos Olhos da Fervença, e, isto vem na sequência do título "Um oásis nos Olhos da Fervença" in Independente de Cantanhede de 06 de Fevereiro de 2001. Uma obra, que, ao ser pensada e executada, vem no sentido de alterar fluxos turísticos, com os impactos que daí advém no sentido económico, com novas oportunidades de negócio em novas localizações; vantagens e desvantagens daí resultantes. Lembro o pensar nos impactos negativos nos habitantes das redondezas, e desde já o pensar e planear nas acções preventivas. O aproveitamento no sentido de usufruir um bem que é de todos, deve ser pensado e ponderado no sentido da não degradação, e em especial da não hipoteca da herança que fatalmente vamos deixar. Uma utilização de banalização será decadente, trazendo o mau gosto e a não qualidade da utilização excessiva e indiscriminada do recurso, meio, espaço e tempo. Penso que não será o caso da piscina fluvial dos Olhos da Fervença, tal qual o andamento das coisas me têm dado a mostrar, onde as vantagens por certo pesarão mais que as desvantagens, devendo estas, serem minimizadas antes de se fazerem notar. Mas voltando ao oásis e ao seu, inevitável, associado deserto: o deserto existe, e na verdade, só mesmo o oásis ilude a paisagem. Existe na falta da definição clara do que se pretende para o bem precioso que ali brota. Que planos e estudos se elaboraram ou se estão a elaborar para saber na realidade de onde e como ali brota toda aquela água. E se tudo isso já foi feito, eu não sei se foi, que planos e acções de monitorização para a preservação foram ou estão a ser implementados, no sentido da preservação e manutenção daquele fluxo, quer na qualidade, quer na quantidade, na nascente e na distribuição domiciliária? E mais pergunto, qual o custo de bombear um litro de água? Conheço aquele local desde menino, e tenho acompanhado com algum interesse (pois o local faz parte da minha infância), todo o aumento de capacidade de bombagem instalada ao longo destes últimos trinta e tal anos, dado que numa das minhas últimas visitas ao local em pleno Inverno, pelo ruído das bombas , deduzi que o caudal que estava a ser bombeado era efectivamente muito elevado. Pergunto assim , quantos metros cúbicos por hora estão calculados, ou estimados , para perdas? E quanto custam estas perdas que se reflectem nas facturas dos consumidores, na factura energética, equipamento e instalações , sua manutenção, custos directos e indirectos de funcionamento e exploração, além da diminuição do caudal que antigamente alimentava muitos moinhos e agora irá alimentar a praia fluvial? Que plano de acções foi elaborado, ou se pensa elaborar, ou como está, ou se está, a ser executado (se é que existe), para a diminuição dessas perdas? Ou será que esses custos já estão bem calculados e têm um valor que não merece todo este tratamento e preocupação? Ou então, todas as acções já estão em marcha, e eu não tenho conhecimento delas (e se calhar até nem tenho que ter na forma de pensar e actuar de alguns), e tudo o que escrevi não passa de um equivoco, ou então o título oásis nas Olhos da Fervença está muito bem aplicado, pois se houver vida e saúde, vou passar, por certo, uns bons momentos nos Olhos da Fervença, enquanto a mãe natureza for aguentando o deserto que é aplicado na sua gestão. Manuel Ribeiro

segunda-feira, julho 10, 2006

Tempo de construção (5)

O Titanic do Pacheco

Pacheco Pereira escreve no seu blog «http://abrupto.blogspot.com/» : «a culpa será certamente dos “políticos”, como é costume».
Consta que Pacheco Pereira se recusou a ver os jogos do mundial 2006. Reconheço que o Titanic do Pacheco, não é mais que o somatório de vários e pequenos Titanics. Recordo a forma festiva da gestão de Santana Lopes na Câmara da Figueira da Foz, tão colocada na moda pelo publicidade televisiva protagonizada por um jogador de futebol que agora ninguém se lembra, e a moda que tal tipo de gestão se tem espalhado por todas as pequenas e grandes autarquias deste país, transformando os autarcas em elementos de comissões de festas e animações ditas culturais e gastronómicas entre outras. É que os autarcas continuam a ser uns simples distribuidores de subsídios, prebendas e outras cosias que tais, retirados da gamela orçamental.
As comissões de festas, à moda antiga, praticamente já não existem. São as Juntas de freguesia e as empresas municipais os mordomos actuais.

quarta-feira, julho 05, 2006

Abortices

É um lamentável espectáculo este que consiste em condenar um médico, uma assistente e três mulheres que abortaram, num país onde dezenas de mulheres fazem diariamente o mesmo. Num país em que a comunicação social publicita livremente as clínicas fronteiriças espanholas de “tratamento voluntário da gravidez”.
Se existe a lei que existe, não é assobiar para o alto que se resolve alguma coisa. Os Juizes têm razão. Isto só pode ter uma solução política. Provavelmente, no próximo referendo sobre a despenalização do aborto, repito despenalização do aborto, muitos dos que em tempos até votaram contra votarão racionalmente a favor. E questionando uma qualquer ti Ermelinda acerca do aborto, com a neta a estudar na universidade, a resposta foi clara e rápida. Claro que é contra e é um grande pecado, é matar uma criança. Mas a moça ainda é nova, ainda não acabou o curso, e um desmanchozito quem é que não o fez ou não sabem quem o já fez? Acabado o curso, casará e tudo se irá arranjar.

terça-feira, julho 04, 2006

Post roubado (1)

Mulherio: anotações espirituais & cavalheirescas "Pergunto-me se nos podemos interessar pela alma de uma mulher que tem as pernas irremediavelmente curtas" [Henry Montherlant] / "Deus! Como estavas bonita hoje ao telefone" [Sacha Guitry] / "Quando as velas se apagam, todas as mulheres são bonitas" [Plutarco] / "Como sexo, as mulheres são insuportáveis, mas, na hora do sexo, não têm nada de melhor" [Millôr Fernandes] / "As mulheres não são senão órgãos genitais articulados e dotados da faculdade de gastar todo o dinheiro que nós possuímos" [William Faulkner] / "A virtude da mulher é a melhor invenção do homem" [Cornélia Otis Skiner] / "Os homens amam o que os demove de serem sublimes" [Agustina Bessa-Luís] / "Pobre mulherzinha! Boceja depois do amor como uma carpa saída da água sobre a mesa da cozinha" [Flaubert] / "Nunca consegui ver os ombros de uma jovem sem pensar em fundar família" [Larbaud] / "Abstenha-se de contar à sua mulher as infâmias que lhe fizeram as que a precederam. Não vale a pena dar-lhe ideias" [Sacha Guitry] / "Na adolescência amamos as outras mulheres porque elas são mais ou menos parecidas com a primeira. Mais tarde, amamo-las porque elas diferem entre si" [Flaubert] / "Ser-se primeiro amante de uma mulher não significa nada: o segredo está em ser-se o seu último amante" [Maurice Donnay] / "As mulheres seriam mais encantadoras se pudéssemos cai-lhes nos braços, sem lhes cairmos nas mãos" [Bierce] / "Algumas mulheres coram quando são beijadas. Outras chamam a policia. Outras insultam. Outras mordem. As piores são as que se riem" [Aron] / "Eu sei que a mulher é um prato para os deuses, se o diabo não o temperar" [Shakespeare] / "A mulher será sempre o perigo de todos os paraísos" [Paul Claudel] / "Não sabemos o quanto as mulheres são uma aristocracia. Não há povo nelas" [Michelet] / "O perigo de fechar as mulheres nos museus é que elas começam logo a endireitar os quadros" [Aron] Et ... pour cause: "Tão cheios de homens, os homens" [Maria Velho da Costa] / "Gosto de duas espécies de homens: os domésticos e os estrangeiros" [Mae West] / "Um homem ... fica tão bem numa casa" [E. Gaskell] / "Macho não quer dizer mucho" [Zsa Zsa Gabor] http://almocrevedaspetas.blogspot.com/

História de Portugal (ultra-condensada)

Tudo começou com um tal Henriques que não se dava bem com a mãe e acabou por se vingar na pandilha de mauritanos que vivia do outro lado do Tejo. Para piorar ainda mais as coisas, decidiu casar com uma espanhola qualquer e não teve muito tempo para lhe desfrutar do salero porque a tipa apanhou uma camada de peste negra e morreu. Pouco tempo depois, o fulano, que por acaso era rei, bateu também as botas e foi desta para melhor. Para a coisa não ficar completamente entregue à bicharada, apareceu um tal João que, ajudado por um amigo de longa data que era afoito para a porrada, conseguiu pôr os espanhóis a enformar pão e ainda arranjou uns trocos para comprar uns barcos ao filho que era dado aos desportos náuticos. De tal maneira que decidiu pôr os barcos a render e inaugurou o primeiro cruzeiro marítimo entre Lisboa e o Japão com escalas no Funchal, Salvador, Luanda, Maputo, Ormuz, Calecute, Malaca, Timor e Macau. Quando a coisa deu para o torto, ficou nas lonas só com um pacote de pimenta para recordação e resolveu ir afogar as mágoas, provocando a malta de Alcácer-Quibir para uma cena de estalo. Felizmente, tinha um primo, o Filipe, que não se importou de tomar conta do estaminé até chegar outro João que enriqueceu com o pilim que uma tia lhe mandava do Brasil e acabou por gastar tudo em conventos e aquedutos. Com conventos a mais e dinheiro menos, as coisas lá se iam aguentando até começar tudo a abanar numa manhã de Novembro. Muita coisa se partiu. Mas sem gravidade porque, passado pouco tempo, já estava tudo arranjado outra vez, graças a um mânfio chamado Sebastião que tinha jeito para o bricolage e não era mau tipo apesar das perucas um bocado amaricadas. Foi por essa altura que o Napoleão bateu à porta a perguntar se o Pedro podia vir brincar e o irmão mais novo, o Miguel, teve uma crise de ciúmes e tratou de armar confusão que só acabou quando levou um valente puxão de orelhas do mano que já ia a caminho do Brasil para tratar de uns negócios. A malta começou a votar mas as coisas não melhoraram grande coisa e foi por isso que um Carlos anafado levou um tiro nos coiratos quando passeava de carroça pelo Terreiro do Paço. O pessoal assustou-se com o barulho e escondeu-se num buraco na Flandres onde continuaram a ouvir tiros mas apontados a eles e disparados por alemães. Ao intervalo, já perdiam por muitos mas o desafio não chegou ao fim porque uma tipa vestida de branco apareceu a flutuar por cima de uma azinheira e três pastores deram primeiro em doidos, depois em mortos e mais tarde em beatos. Se não fosse por um velhote das Beiras, a confusão tinha continuado mas, felizmente, não continuou e Angola continuava a ser nossa mesmo que andassem para aí a espalhar boatos. Comunistas dum camandro! Tanto insistiram que o velhote se mandou do cadeirão abaixo e houve rebaldaria tamanha que foi preciso pôr um chaimite e um molho cravos em cima do assunto. Depois parece que houve um Mário qualquer que assinou um papel que nos pôs na Europa e ainda teve tempo para transformar uma lixeira numa exposição mundial e mamar duas secas da Grécia na final. E o Cavaco? O Cavaco foi com o Pai Natal e o palhaço no comboio ao circo. FIM
(recebido por email)

domingo, julho 02, 2006

Sabores de encanto (1)

Antes do jogo de futebol, Inglaterra versus Portugal, este foi o início do programa de sábado em casa do amigo Américo, com a presença da gastronomia gandaresa.