«Sabes o que me lembra este céu? Mais ou menos: a guerra dos astros. Tal e qual. A guerra dos mundos. Um sol maléfico, que tenta destruir a maquete, e sete planetas menores que tentam defendê-la.» [Finisterra, Carlos de Oliveira]
domingo, março 19, 2006
Falamos do que amamos
De: Octávio Sérgio [mailto:octavioazevedo@sapo.pt]
Enviada: quarta-feira, 11 de Janeiro de 2006 16:05
Para: Manuel RibeiroAssunto:
Re: Guitarra
Caríssimo.
Pedi informações a um amigo meu e deu-me esta resposta:
Pouco posso dizer.
Consultando A GUITARRA – bosquejo histórico, de Armando Simões, encontramos o seguinte, a pág. 110:
Entre os bons violeiros do Porto que fabricaram guitarras, além do referido Sevilhano (fim do Séc. XVIII), destacam-se outros pelos anos adiante, como
António Duarte, já na segunda metade do século XIX, a fábrica de Custódio Cardoso Pereira e C.ª com exportação para
Lisboa e os Cunha e Melo, abastecedores de Coimbra.
Mais adiante (pág. 118) diz o seguinte:
António Duarte foi figura venerável de longas barbas e guitarreiro de grande nomeada. Tal como Augusto Vieira, em Lisboa,
António Duarte era considerado um grande especialista no cálculo de escalas para as guitarras.
Já trabalhava em 1870 e ainda tinha oficina no começo do século XX.
Exportava para Coimbra guitarras de seu fabrico.
Possuímos uma guitarra deste autor, cuja etiqueta impressa dizia: António Duarte – construtor de guitarras e de todos os instrumentos de corda/
de 1ª qualidade/157-159, Rua Mousinho da Silveira, 161, 165/Porto.
Face ao exposto e tendo em consideração a indicação de «SUCESSOR», admito que a dita guitarra seja desse século, talvez da 2ª década.
Só mais uma achega:
Eduardo Sucena, LISBOA, O FADO E OS FADISTAS, diz que a casa «António Duarte Sucs.», Rua Mousinho da Silveira, 165-167, pertence hoje
(o livro é de 1992) a D. Rosa Cândida do Espírito Santo Botelho Duarte de Carvalho, neta do fundador, e que essa casa parece ser a única do
Porto onde se constroem guitarras e violas.
Mais não lhe sei dizer
Um abraço amigo
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3 comentários:
Guitarras, as armas arpas que são precisas.
Caro Manel:
"São Canos, Senhor!" será entregue na Junta de Freguesia na próxima terça-feira, e se não houver resposta urgente, por via de camarária ou da freguesia, nos seguintes dez dias úteis, será assunto objecto de artigo jornalístico, a publicar no Independente, Boa Nova e Auri-Negra.
Um abraço pela tua atenção com a terra de me viu nascer.
ler todo o blog, muito bom
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