Bastará trazer à tona o que há de pior nos adversários para que estes se derrotem a si mesmos.
Idem para aliados e espetadores, em especial para estes últimos que são os que, com o seu
voto, legitimarão os próximos potenciais utilizadores das cadeiras onde se acomodam
excelsas nádegas.
Só que tudo isto
custa muito dinheiro, um capital de risco, que em caso de sucesso terá retornos
elevados e garantidos.
Assim os
investimentos são diversificados e dispersos pelas partes em jogo: tanto ao Rei
como ao Papa, tanto ao Diabo como a Deus.
Os defeitos dos adversários,
e poderíamos até dizer inimigos, em nós e nos nossos amigos passarão a ser virtudes.
A Ética não é
para meninos.