Nos anos 30 do século passado os ranchos não
eram folclóricos, mas sim, uns grupos tipo mais regional ou com alguns
tipicismos, empurrados pela ascensão da propaganda Ditadura Nacional na
formatação ideológica do Estado Novo.
Os trajes foram criados para o efeito, assim como as músicas e as danças, baseadas no tradicional, não mais do que isso. O mesmo se passou com as marchas populares.
Temos ainda alguns ranchos, mas poucos, do tipo “os Esticadinhos de Cantanhede”, como o exemplo de esforço em manter essa origem do rancho regional. Daí até ao aparecimento de ranchos federados na Federação de Folclore há uma história que se sabe, mas a meu ver é pouco conhecida, ou pouco divulgada.
Os tempos mudaram. A memória agrícola e os rituais cíclicos do tempo, a base do folclore e das nossas origens, já não fazem parte das actuais gerações, do país, nem das aldeias. Daí o definhar das tradições e o revitalizar das pseudo tradições.
Há o recente fenómeno fado, onde nem tudo o é, e as marchas dos santos populares, essas também herdeiras dos iniciais ranchos dos anos 30.
Os trajes foram criados para o efeito, assim como as músicas e as danças, baseadas no tradicional, não mais do que isso. O mesmo se passou com as marchas populares.
Temos ainda alguns ranchos, mas poucos, do tipo “os Esticadinhos de Cantanhede”, como o exemplo de esforço em manter essa origem do rancho regional. Daí até ao aparecimento de ranchos federados na Federação de Folclore há uma história que se sabe, mas a meu ver é pouco conhecida, ou pouco divulgada.
Os tempos mudaram. A memória agrícola e os rituais cíclicos do tempo, a base do folclore e das nossas origens, já não fazem parte das actuais gerações, do país, nem das aldeias. Daí o definhar das tradições e o revitalizar das pseudo tradições.
Há o recente fenómeno fado, onde nem tudo o é, e as marchas dos santos populares, essas também herdeiras dos iniciais ranchos dos anos 30.
O folclore, esse, anda por aí.