quarta-feira, dezembro 26, 2012

Aqui, ali e por acolá!

Aqui, ali e por acolá!
Em Portugal, com a devida vénia a Eduardo Aroso.
AQUI E ALI EM PORTUGAL

Andamos pelo país; vamos aqui e ali: aldeias, vilas e cidades. Portugal triste, cada vez mais entristece. O que não diriam hoje Unamuno, Pascoaes, Agostinho da Silva e muitos outros! Lojas que fecham, paisagens que ...definham, ruas e espaços de ausências; o resto dos sonhos queima-se na lareira. O que ainda resiste não é visível e palpável, e ainda bem porque se assim não fosse seria roubado ou pagaria mais algum imposto…

Em mais um Natal, Portugal é uma espécie de estábulo (com licença dos concidadãos) ou gruta fria e pobre, mas sem a luminosa esperança que nasceu há dois mil anos. Este “menino” já espigado – ou rapazola que nos governa – veio enganar-nos com a falsa estrela a que ele chama optimismo, como outros já o fizeram ainda não há muito tempo. Veio trazer-nos a estrela do optimismo e do “bom caminho”…

Desvirtuada e desventrada a doce parábola bíblica do Bom Pastor, ficámos a saber (e a sentir) que um mau pastor até pode indicar “o bom caminho”!

Eduardo Aroso

terça-feira, dezembro 25, 2012

Rosas de Inverno

Rosas de Inverno no meu jardim.
A rosa  quase branca pela falta do sol, é uma flor pequena de uma roseira primitiva. Ouvi chamar rosas de santa Teresinha! Em Maio liberta um aroma a roseiral que invade o exterior dos muros do jardim. A vermelha, é também primitiva e cheirosa. Temos outras que apesar de bonitas, não chegam aos cacanhares das primitivas, pois estas em pleno solstício de Dezembro ainda marcam presença.

(Dança)Tanz - Carmina Burana (6) - Carl Orff


segunda-feira, dezembro 24, 2012

Natal gandarês

 
Um bom Natal com fogueira  anunciadora do sol invictus, o anúncio da renovação.

sexta-feira, dezembro 21, 2012

segunda-feira, dezembro 17, 2012


Porque é que não existem problema da nossa responsabilidade? Porque é que os problemas são sempre da responsabilidade dos outros?
A usada e abusada técnica simples e eficaz, que resulta sempre. Esta passa por não falar deles e muito menos admitir que eles existem. Melhor será os aceitar como vontade da providência divina, ou da falta de não palmilhar os caminhos que alguém diz serem dela, então ainda melhor.
É que abordar os problemas só traz chatice. Então para quê falar deles?
Em vez de falar de saúde é falar de DOENÇA.
Em vez de falar de desenvolvimento social é falar de ACÇÃO SOCIAL como prioridade. CULTURA fica sempre bem, é como o arroz doce numa sobremesa.
Em vez de falar de instrução é falar de EDUCAÇÃO.
O rio tem duas margens sabemos todos nós.
Já experimentaram olhar de cima da ponte?

domingo, dezembro 16, 2012


Gaivotas em terra…
Um vento forte e húmido que puxa a chuva é mandador da dança bailada dos pinheiros ao fundo do quintal.
Um bando de gaivotas sobrevoa os pinhais do Escoural, dançando lá muito alto um rodízio de volta, umas das outras no sentido contrário aos ponteiros de um relógio, daqueles que existiam em tempos.
O bando, um quarteirão delas, talvez nem tantas, trazido pelo vento forte, é empurrado para os lados da Fervença.
 

sexta-feira, dezembro 14, 2012

quarta-feira, dezembro 12, 2012

Mudar de moleiro e não mudar de ladrão.

Mudar de moleiro e não mudar de ladrão.

A obsolescência programada deliberadamente tem objectivo de originar nova compra, reduzindo o tempo entre compras sucessivas.
Comigo isto já se passou pela segunda vez com um telemóvel, que deliberadamente deixa de funcionar três anos após a compra, obrigando-me a comprar outro equipamento. Como tudo é competitivo, esta estratégia é um risco. Assim, como da última vez não encontrei bateria de substituição, mudei de marca. Agora como um simples botão que tinha funções de rato, tipo do computador, avariou, irei adquirir, já amanhã, uma outra marca e outro tipo de equipamento, pois hoje à tarde fiquei sem telemóvel.
Irei mudar de moleiro, mas não irei mudar de ladrão.
Considero a obsolescência programada como anti Ético.

segunda-feira, dezembro 10, 2012

Guitarra modelo de Lisboa

Guitarra portuguesa.
Comprimento total: 800 mm
Comprimento de corda vibrante: 445 mm
Largura: 370 mm
Altura da caixa: 75 mm
Tampo: Espruce
Fundo: Pau Santo
Ilhargas: Pau Santo
Braço: Mogno , voluta obra do mestre entalhador José Carvalho
Escala: Ébano
Pestana e Cavalete: Osso de vaca
Rosácia: massa de pó de carvão com embutidos em madre pérola.

Data de construção: 07-12-2012.

domingo, dezembro 09, 2012

Pelo Natal, salto de pardal.


Pelo Natal, salto de pardal.

 

Vivemos a olhar demasiado para o chão, e quando olhamos o céu não afastamos a poluição de vária ordem que nos cobre a cabeça e nos ofusca a vista.

Sabemos que os povos antigos tinham um conhecimento do céu e descreviam tudo o que por lá se passava. Muitos estudiosos de antigamente aceitavam o simbolismo de uma estrela associada ao nascimento de alguém muito importante. Assim, alguém importante que nascia teria que ter um anúncio celeste de invulgar ocorrência.

O deus sol nasce após o seu declínio para a sua vitória sobre a noite, não de 21 para 22 de Dezembro, o solstício, mas 3 dias depois, na noite de 24 para 25 de Dezembro, quando começa a nascer mais a norte, isto é o tal salto de pardal pelo Natal, a ressurreição ao 3º dia conforme as escrituras que, efectivamente se podem ler no céu.

Olhem para o céu nestas noites de Natal e descubram a estrela que anuncia (aponta) o local do nascimento, assim como os 3 reis magos que vieram do oriente.

quarta-feira, dezembro 05, 2012

As fezes do Borges.


As fezes do Borges.
(ter fezes no sentido de ter mais que uma fé)
Vivemos o Tempo que os que agora coçam os fundilhos nos cadeirões do Poder, e que ainda há pouco afirmavam a necessidade de “desregular”, ”não irritar os Mercados, “menos Estado melhor Estado”, esses mesmos, agora com aplicação e desvelo, estão a injectar dinheiro no sistema para o salvar da desregulação, ou a arranjar maneira de o fazer.
Vamos lá entender estes gajos! Tantas foram as postas de pescada arrotadas, onde a memória esquece o cheiro a fénico saído das TVs, ouço o Sr. Borges afirmar que não vê, ainda, a luz ao fundo do túnel, mas que acredita que está no caminho certo.
Na verdade, ele sabe que não está dentro do túnel. Ele faz parte dos eleitos do senhor deus Mercado que ninguém ainda viu, e tudo salvará. Só os incréus e os incapazes ficarão para trás. O Sr. Borges é um santo!

segunda-feira, dezembro 03, 2012

A Indústria de breu e carvão que existiu no Escoural


A Indústria de pez e carvão que existiu  no Escoural.
O breu (pez negro) é o produto extraído da resina e que era utilizado em tarefas tão diversas como a calafetagem dos barcos e a envolvência de redes de pesca na tentativa de evitar a deterioração da sensível matéria que as compunha, sisal.
 

Esboço retirado do meu moleskine de Dezembro de 2010, segundo a descrição do ti Faneco.

Presépio

‎02 de Dezembro, Mercado da Tocha.
Presépio à venda.