«Sabes o que me lembra este céu? Mais ou menos: a guerra dos astros. Tal e qual. A guerra dos mundos. Um sol maléfico, que tenta destruir a maquete, e sete planetas menores que tentam defendê-la.» [Finisterra, Carlos de Oliveira]
sexta-feira, agosto 31, 2012
quinta-feira, agosto 30, 2012
terça-feira, agosto 28, 2012
quinta-feira, agosto 16, 2012
Está a ser difícil ser português
Os Mídias estão um autêntico ópio para o Povo e eu reconheço
que me está a ser difícil ser português.
Estou farto das práticas e atuais investidas de retóricas
moralistas, onde campea a austeridade salvífica propagandeada pelos garotos políticos,
armados em estadistas.
Estou farto desta gente inculta sem sentido humanista,
armados em arrogantes engenheiros contabilistas.
Está-me a ser difícil em ser português num país onde a Água da
Mãe Natureza está a ser avaliada para poder ser trocada por dinheiro.
A Europa descamba e está-me a ser difícil ser português.
O medo impera e o rebanho aí está, atento aos sacerdotes e pastores,
pregadores dos Mídias, apóstolos da divindade do inevitável, que exige esta penitência
salvífica.
Está-me a ser difícil ser português.
Estou farto de salvadores tacanhos, armados em estadistas.
segunda-feira, agosto 13, 2012
sexta-feira, agosto 10, 2012
Jubiabá
Estávamos no ano 1973 quando li o meu primeiro livro de
Jorge Amado, Jubiabá, um dos primeiros da colecção Unibolso.
Dos meus 14 anitos, nesta leitura está marcada a memória das
esperanças que orientaram e ainda orientam a minha vida.
quinta-feira, agosto 09, 2012
O estudo que diz que a música está cada vez mais igual
terça-feira, agosto 07, 2012
O nepotismo e a crise
http://www.ionline.pt/opiniao/nepotismo-incha-crise
«Reza a lenda que um famoso tio de um ex-governante, sempre que tinha um interesse imobiliário numa qualquer autarquia, começava por oferecer os seus bons préstimos familiares ao correspondente edil. Uma simpatia tida como normal.
Recordo esta história a propósito da venda do Pavilhão Atlântico ao consórcio Arena Atlântico.
Para perceber o que está em causa é bom que se comece por escrever que este é um negócio ruinoso para o Estado, ainda que aparentemente vendido à proposta com o valor mais elevado. Todo o processo de construção do pavilhão custou, há escassos 14 anos, quase três vezes o valor pelo qual será agora alienado e, há pouco mais de um ano, anunciava-se ter triplicado os resultados, garantindo lucros de 725 mil euros.
Curiosamente, este negócio resulta em proveito de um grupo em que pontifica o genro do Presidente da República, Luís Montez – indivíduo envolvido em inúmeras notícias de alegados favorecimentos do Estado e processos em tribunal por dívidas astronómicas, e com uma estranha história de renegociação da dívida com o BPN revelada pela revista “Sábado”. É óbvio que não se quer defender que os elementos do clã Cavaco Silva devam estar inibidos de exercer actividades comerciais, mas não me pareceria exagerado que o Presidente da República moderasse a sanha familiar quando se trata de abocanhar as últimas partes lucrativas de um Estado do qual o próprio patriarca é o principal responsável.
Estando cada vez mais enraizada a lógica de compadrio e nepotismo entre as elites financeiras – basta passar os olhos pela repetição de apelidos dos mais altos cargos das principais empresas públicas e privadas –, restam poucas dúvidas de que Cavaco Silva terá tido um papel central neste negócio. Quer dele tenha tido conhecimento prévio, quer não.»
Autor: iago Mota Saraiva.
«Reza a lenda que um famoso tio de um ex-governante, sempre que tinha um interesse imobiliário numa qualquer autarquia, começava por oferecer os seus bons préstimos familiares ao correspondente edil. Uma simpatia tida como normal.
Recordo esta história a propósito da venda do Pavilhão Atlântico ao consórcio Arena Atlântico.
Para perceber o que está em causa é bom que se comece por escrever que este é um negócio ruinoso para o Estado, ainda que aparentemente vendido à proposta com o valor mais elevado. Todo o processo de construção do pavilhão custou, há escassos 14 anos, quase três vezes o valor pelo qual será agora alienado e, há pouco mais de um ano, anunciava-se ter triplicado os resultados, garantindo lucros de 725 mil euros.
Curiosamente, este negócio resulta em proveito de um grupo em que pontifica o genro do Presidente da República, Luís Montez – indivíduo envolvido em inúmeras notícias de alegados favorecimentos do Estado e processos em tribunal por dívidas astronómicas, e com uma estranha história de renegociação da dívida com o BPN revelada pela revista “Sábado”. É óbvio que não se quer defender que os elementos do clã Cavaco Silva devam estar inibidos de exercer actividades comerciais, mas não me pareceria exagerado que o Presidente da República moderasse a sanha familiar quando se trata de abocanhar as últimas partes lucrativas de um Estado do qual o próprio patriarca é o principal responsável.
Estando cada vez mais enraizada a lógica de compadrio e nepotismo entre as elites financeiras – basta passar os olhos pela repetição de apelidos dos mais altos cargos das principais empresas públicas e privadas –, restam poucas dúvidas de que Cavaco Silva terá tido um papel central neste negócio. Quer dele tenha tido conhecimento prévio, quer não.»
Autor: iago Mota Saraiva.
segunda-feira, agosto 06, 2012
A seca continua na Gândara
Cada politiquinho, mesmo o de meia
tijela ou peniqueiro, que é uma espécie resistente apesar de amorfa
e sem espinha, tem o seu D. Sebastiãozinho, desejado tachinho no Estado,
mesmo que na junta de freguesia, tanto faz, e isto depois do naufrágio na
aventura marítima do tempestuoso mar de dinheiro vindo da CEE.
Sem nunca sairmos desta seca
política contínua que é a silly season, resultado das alterações climáticas políticas
a nível global, sempre anunciada pelo professor Marcelo, meteorologista de serviço,
entre outros, depois da festança, onde se esperou mais de meia hora pelas
espinhas do bacalhau, jogaremos golfe de um buraco, ainda percorrermos em
procissão automobilística a variante das rotundas para olhar e molar os pés nas
águas salgadas, enquanto aguardamos que chova.
O frio virá lá para o Inverno.
Eu já arranjei lenha para me aquecer.
sexta-feira, agosto 03, 2012
quarta-feira, agosto 01, 2012
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