sexta-feira, novembro 11, 2022

O paradoxo do trabalho (2)

 


   O paradoxo do trabalho (2)

   John Keynes, em 1930, falhou a previsão que no final do século XX, início do século XXI, a semana de trabalho industrial seria de 15 horas semanais. Afinal ele não tinha todas as equações presentes no seu sistema matricial. Afinal a tal semana de trabalho industrial não é a prevista pelo economista, ainda hoje tão referido e citado. Hoje,11 de novembro de 2022, leio na revista Visão que Elon Musk, novo dono do Twittter, também dono da SpaceX e da Tesla que o trabalho remoto deixa de ser permitido, e que espera que os funcionários estejam no escritório pelo menos 40 horas por semana.

   Sabemos que hoje em dia temos pessoas nas nossas organizações a executar tarefas sem sentido,  atividades a roçar a inutilidade e que as absorvem durante muito tempo das suas vidas.

   Hoje podemos constatar, também, que os trabalhos socialmente mais úteis são os mais mal pagos, há exceções só para confirmar a regra, e mesmo aqueles que se executam pró bono não são vistos com bons olhos pelas organizações. Temos pessoas a executar tarefas sem sentido, bem remuneradas, a fingir que fazem algo útil.

  


2 comentários:

Bigorna disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Bigorna disse...

Eu acredito que a previsão estivesse correcta. Mas, o Sr. Kaynes, ao tornar pública esta possibilidade espantou a caça... É que existe gente que não suporta ver felicidade em outrem, faz lhes comichão nas bordas da inveja.
Abraços.