O paradoxo do trabalho (2)
John Keynes, em 1930, falhou a previsão
que no final do século XX, início do século XXI, a semana de trabalho
industrial seria de 15 horas semanais. Afinal ele não tinha todas as equações
presentes no seu sistema matricial. Afinal a tal semana de trabalho industrial
não é a prevista pelo economista, ainda hoje tão referido e citado. Hoje,11
de novembro de 2022, leio na revista Visão que Elon Musk, novo dono do Twittter,
também dono da SpaceX e da Tesla que o trabalho remoto deixa de ser permitido, e
que espera que os funcionários estejam no escritório pelo menos 40 horas por
semana.
Sabemos que hoje em dia temos pessoas nas
nossas organizações a executar tarefas sem sentido, atividades a roçar
a inutilidade e que as absorvem durante muito tempo das suas vidas.
Hoje podemos constatar, também, que os
trabalhos socialmente mais úteis são os mais mal pagos, há exceções só para confirmar
a regra, e mesmo aqueles que se executam pró bono não são vistos com bons olhos
pelas organizações. Temos pessoas a executar tarefas sem sentido, bem
remuneradas, a fingir que fazem algo útil.
2 comentários:
Eu acredito que a previsão estivesse correcta. Mas, o Sr. Kaynes, ao tornar pública esta possibilidade espantou a caça... É que existe gente que não suporta ver felicidade em outrem, faz lhes comichão nas bordas da inveja.
Abraços.
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