Os colhões de São Gonçalo
O deus do trigo representa o grão que se enterra no
ventre da terra, tal qual o órgão masculino do zangão é arrancado pela abelha
rainha na sua dança nupcial e permanece incrustado nela, na espermateca. A fecundação
da abelha é à custa da vida do macho. Eis aqui a razão por que os sacerdotes de
Cibele e Artemisa em Éfeso se tinham de castrar e oferecer os seus órgãos
masculinos à deusa.
Eis aqui uma achega ao que eu ouvia em menino que os
padres eram capados.
As mulheres judias, pelo menos até ao fim do cativeiro elite
na Babilónia, ano 587 AC, igual que outras adoradoras da Grande Deusa, ofereciam
como substitutos dos órgãos dos seus maridos as peças fabricadas com a “carne”
do deus do trigo morto, ceifado e panificado, e derrubavam vinho para
simbolizar o sangues que fluiria do órgão masculino humano quando cortado, como
no caso dos sacerdotes de Cibele.
Para se unirem com o deus, os fies comiam o pão e o
vinho.
Assim se realizava o ritual do pão e do vinho, o corpo e
sangue do deus do trigo.
Estes rituais de fecundidade realizavam-se por todo o mundo, e ainda hoje se realizam.
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