A economia gerada
pelo trabalho da preguiça.
As pessoas, tal
como os Estados, estão capturadas pela dívida.
Tem sido a dívida
que nos tem dado a ilusão da qualidade de vida, plasmada nos bens que as
pessoas vão exibindo, desde o carro às fotos de férias e viagens que exibem
pelas redes sociais.
E assim para
pagar a viagem ou férias já realizadas e o carro em que se desloca, o cidadão é
obrigado a ir trabalhar, procurar trabalho, violando assim um dos seus direitos:
o direito à preguiça.
Os políticos,
todos eles, sejam da esquerda, da direita, de cima ou debaixo, tecem loas ao trabalho
e ao crescimento económico, mas nunca se referem à economia gerada pela preguiça.
Falam sobre o
direito ao trabalho, mas não falam sobre o direito à preguiça, e relativamente
ao crescimento esquecem-se de referir que a coisa, assim como cresce logo decresce,
não cresce mais do aquilo que a pele dá.
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