O medo invade o espaço que foi dos pinhais, agora contaminado por eucaliptos, acácias, tojos, silvas e matagais. Entra quintais adentro, substituindo a invasão das
areias dunares que, ao sabor dos ventos mareiros, em tempos idos abafavam
paulatinamente os cultivos.
A seca está aí a despontar a continuação deste Verão, agora a começar a
aquecer, até ao Outono. A secura afunda-se terra adentro. É o que me parece,
neste receio do que está para vir e que não controlamos.
Não nos tentem enganar, como se erros passados justificassem crimes do presente.
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