Atinge o ponto da
dormência. Os olhos ficam semicerrados e a vista como a ordenar o dormitar,
esforçando o olhar como que uma névoa se formasse em seu redor. A saliva, ainda
com o sabor do pedaço de pão comido pela manhã, escorre pelos cantos internos
da boca, por entre as gengivas. Se pudesse, voltaria para a cama, aproveitando
o embalo da fria chuva morrinha que se vê para além do alpendre, a sumir-se
pelos pinhais adentro.
Mexe-te, pensou!
Mexe-te que os gestos arrebitam qualquer um.
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