O tempo degrada-se com o tempo.
Olhando à volta, à espera de quem não prometeu.
Olhando à volta, à espera de quem não prometeu.
O esforço está no caminho que se segue e que teimosamente
nos é mostrado em frente.
É mais um trajecto em elipsóide espiralado, às voltas, pois
o que vemos em redor são as coisas da vida já conhecidas a passarem, e a
repetirem-se num referencial deslocado em relação ao da memória.
De um a um, vão passando os filhos que fazem eterna a
Eternidade. De um a um se escoam e a tornam cada vez mais débil.
Lentamente, muito lentamente, a esvaziam.
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