A máquina de lavar roupa à mão continua a funcionar, como a provar que o cego é aquele que não quer ver.
Isto é visível nas palavras usadas, tais como trabalhadores e traição, vincadas nas teses apresentadas à discussão, que só tem a função de polir e doutrinar a unanimidade no preparar da peregrinação, que culminará em acto de liturgia previamente conhecida e aceite.
Nada de novo a bombordo.
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1343890&idCanal=23
«Sabes o que me lembra este céu? Mais ou menos: a guerra dos astros. Tal e qual. A guerra dos mundos. Um sol maléfico, que tenta destruir a maquete, e sete planetas menores que tentam defendê-la.» [Finisterra, Carlos de Oliveira]
quinta-feira, setembro 25, 2008
quarta-feira, setembro 24, 2008
Gândara
“ As silvas começavam a subir as paredes do moinho, a quererm chegar-lhe aos beirais. O moinho estava a envelhecer a par com o dono. “
Agora, só os velhos é que se recordam do dono do moinho e do sabor da broa.
terça-feira, setembro 23, 2008
Equinócios gandareses
Ontem foi o equinócio de Setembro, uma das ocasiões do ano em que o dia e a noite duram o mesmo tempo.
Neste momento limiar em que a noite começa a ganhar ao dia até ao solstício de Dezembro, vem-me à mente o dito limiar da pobreza, que não se resume a um valor de trezentos e tantos euros, pois o conceito de pobreza tem vindo a alargar-se, centrando-se na insuficiência de recursos também de natureza social, cultural, política e ambiental.
As práticas utilizadas na redução do índice de pobreza em Portugal não têm tido a eficácia que inicialmente se propunham. Há grupos sociais onde uma parte dos seus membros nunca chega a mexer uma palha, encontrando excelentes oportunidades nos apoios sociais para viverem com rendimentos que até superam os que contribuem para o bolo a distribuir.
Quando a pobreza está ligada à falta de vontade de trabalhar, aí encontramos o injusto, onde o cultural se apresenta como sendo principal défice.
quinta-feira, setembro 18, 2008
quarta-feira, setembro 17, 2008
Gândara
«Sabes o que me lembra este céu? Mais ou menos: a guerra dos astros. Tal e qual. A guerra dos mundos. Um sol maléfico, que tenta destruir a maquete, e sete planetas menores que tentam defendê-la.» [Finisterra, Carlos de Oliveira]
terça-feira, setembro 16, 2008
quarta-feira, setembro 10, 2008
SLB
Depois do Ricardo dos frangos assados, o Quim dos frangos guizados.
Não culpem a baixa estatura do rapaz, pois ele tem uma estatura idêntica à minha e eu fico chateado (por dentro) quando quando me chamam baixote.
Dedico este post ao meu amigo benfiquista.
Um abraço Amigo Heleno!
Vamos acelerar a partícula
quarta-feira, setembro 03, 2008
Virá aí mais do mesmo?
O concelho de Cantanhede não pode ser visto pensado ou gerido como uma aldeia, nem a sua Câmara pode ser um centro de influências para empregos, tachos e favores para alguns, muito menos a sua gestão focada no perpetuar e mantimento de clientelas.
Tem, ultimamente, faltado a Cantanhede autarcas de dimensão universalista e de ambição, que não seja só a sua própria e enorme ambição particular, pois esta apesar de chegar e sobrar bastante para alguns dos famosos protagonistas, não chega para o que se espera de um concelho bem servido de vias de comunicação, cujo enfoque deveria ser o munícipe, onde os autarcas se dizem apostar no lançamento do concelho para o exterior com festas e encontros desportivos e muito marketing promocional pago em troca de favores de ordem vária e particular dos envolvidos.
Por aquilo a que tenho assistido, a continuidade é o rumo afirmado e notado. Ora assim pouco irá mudar, dada a falta da capacidade de ir mais além, ou então a estratégia de uma visão de gestão de aldeia em tempos de festas estivais a servir os objectivos.
Será assim tão importante andar de bicicleta, plantar umas árvores aqui ou acolá, distribuir subsídios para às associações recreativas e desportivas, ter um sistema de gestão ambiental e não só que se auto avalia e se apresenta sempre no auge, ter parques desportivos até com golfe, e ao mesmo tempo transformar os presidentes de junta de freguesia em presidente de comissão de festas, com se esse fosse o seu papel, e como se as festas sejam só por si a cultura, gerir as obras no espaço (visibilidade do lado do automobilistas passante) e no tempo (calendário eleitoral), com o esperado aumento dos custos e da não qualidade, e isto tudo em nome de uma continuidade, como se a reeleição fosse efectivamente o que se espera dos presidentes das juntas de freguesia?
De um presidente da autarquia exigem-se ideias, projectos, capacidade de decisão para transformar o falso desenvolvimento sem suporte e sem sustentabilidade económica, social e cultural, em projectos de futuro. Cantanhede tem que ser mais competitiva, tem que proporcionar aos seus munícipes para que possam trabalhar no concelho, e não por aí a esmo do que as vias de comunicação proporcionam, no estrangeiro, ou dos subsídios e empregos sem qualificação ou em obsolescência.
Para que nos servem todas estas vias de comunicação se elas só nos atravessam os nossos pinhais, terras de cultivo e aldeias, ao mesmo tempo que não nos proporcionam oportunidades de procura de novas janelas económicas e de negócios? É que estamos a perder qualidade de vida ao mesmo tempo que se não tem competitividade quando se envelhece ao mesmo ritmo que se empobrece.
Mas será este tipo de propostas alternativas que iremos encontrar nos outdoors daqui a um ano? Daqui a um ano, a foto do outdoor apresentará o candidato ainda mais jovem, ainda mais cheio de energia, isto tudo graças aos computadores, a afirmar que ainda quer fazer mais, porque o munícipe merece mais.
Virá aí mais do mesmo?
segunda-feira, setembro 01, 2008
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