Ontem foi o equinócio de Setembro, uma das ocasiões do ano em que o dia e a noite duram o mesmo tempo.
Neste momento limiar em que a noite começa a ganhar ao dia até ao solstício de Dezembro, vem-me à mente o dito limiar da pobreza, que não se resume a um valor de trezentos e tantos euros, pois o conceito de pobreza tem vindo a alargar-se, centrando-se na insuficiência de recursos também de natureza social, cultural, política e ambiental.
As práticas utilizadas na redução do índice de pobreza em Portugal não têm tido a eficácia que inicialmente se propunham. Há grupos sociais onde uma parte dos seus membros nunca chega a mexer uma palha, encontrando excelentes oportunidades nos apoios sociais para viverem com rendimentos que até superam os que contribuem para o bolo a distribuir.
Quando a pobreza está ligada à falta de vontade de trabalhar, aí encontramos o injusto, onde o cultural se apresenta como sendo principal défice.
3 comentários:
Pois, mas é mais fácil fazer um pobre rico, que cultivado.
Também os ratos têm o mesmo tipo de sociedade que o nosso ( trabalhadores , chefes, preguiçosos, etc.) e quando se tira os trabalhadores da sociedade, os preguiçosos põem-se a trabalhar.
Agora se os preguiçosos se pusessem a trabalhar, ficavam os trabalhadores no fundo de desemprego ociosos por sua vez, pois trabalho há certamente muito, mas o que falta é o dinheiro.
Num mundo finito, é uma ilusão o crescimento constante. E uma das lições da grande depressão de 1929, é que dando meios de consumo ao que não têm trabalho, permite um funcionamento da economia menos recessivo.
Enfim, economicamente falando, um dos maiores problemas do País, é a produtividade e não os que vivem de rendimentos sociais.
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